VLT em Cuiabá: projeto será apresentado ao Governo Federal semana que vem 3c2v6a

Prefeito Emanuel Pinheiro diz que projeto de VLT Cuiabano será cadastrado no Novo PAC para que Cuiabá receba para implantação do modal 1a6u2v

Na manhã desta sexta-feira (20), o prefeito Emanuel Pinheiro afirmou que até a próxima semana, uma equipe da Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana) deverá cadastrar o projeto do VLT Cuiabano para receber recursos do Novo PAC de Mobilidade do Governo Federal.

Mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos já foram gastos com a obra do VLT. (Foto: Prefeitura de Cuiabá).
Mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos já foram gastos com a obra do VLT. (Foto: Prefeitura de Cuiabá).

No entanto, o prefeito alegou que o projeto é inicial e ainda não é possível prever o investimento necessário para a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Capital.

O cadastramento do projeto tem o apoio deputado federal Emanuelzinho (MDB), que disse que já foi cobrado pela equipe em Brasília para apresentar o projeto.

Projeto da Semob 3i2l2n

Ainda de acordo com o gestor, uma equipe técnica da Semob já desenhou o projeto básico e na próxima segunda-feira (23), terá uma reunião entre a equipe da Prefeitura de Cuiabá e os técnicos de Brasília, que será por videoconferência.

Trilhos do VLT estão sendo retirados em Cuiabá e Várzea Grande. (Foto: Reprodução)
Trilhos do VLT estão sendo retirados em Cuiabá e Várzea Grande. (Foto: Reprodução)

Emanuel reiterou sua preferência pelo VLT e relembrou que presidiu uma comissão pela recuperação e conclusão das obras do VLT na Assembleia, antes de ser eleito prefeito da capital em 2016.

Em setembro, a possibilidade de instalação do VLT apenas em Cuiabá foi discutida durante audiência pública na Câmara de Vereadores. A audiência foi sobre o BRT e os possíveis impactos negativos na cidade. Na ocasião, o deputado Emanuelzinho disse que iria conversar com ministros na tentativa de articular a implantação do VLT na capital.

Governo do Estado quer BRT 5py35

A obra de instalação do BRT já começou em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e gerou protestos por parte de comerciantes que temem o impacto econômico das obras da Avenida Couto Magalhães.

Obras do BRT em 4 de agosto. (Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT)
Obras do BRT em 4 de agosto. (Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT)

O Primeira Página entrou em contato com a Sinfra (Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso) e a comunicação da pasta disse que já foram feitas audiências públicas para falar sobre os estudos técnicos do BRT, apresentado o anteprojeto e do EIV– Estudo de Impacto de Vizinhança e RIV– Relatório de Impacto de Vizinhança.

Traçado  556v6j

Após a aprovação do BRT em Várzea Grande, com a inclusão da Avenida Couto Magalhães no traçado do modal, comerciantes têm protestado por medo do impacto econômico que a obra pode causar. Eles levam em consideração a “quebradeira” provocada pelas obras do VLT em 2014 na Avenida da FEB.

Em Cuiabá, o novo traçado do BRT inclui a subida pela Avenida Getúlio Vargas e descida pela Avenida Isaac Póvoas. Conforme os presentes na audiência, a rota é diferente da original e pode impactar de forma negativa na economia da cidade.

Rastro de corrupção do VLT 655h51

A obra do VLT foi iniciada e deveria ter sido concluída antes da abertura da Copa do Mundo de 2014. Porém, o Governo de Mato Grosso decidiu substituir o modal de transporte mesmo após gasto de mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Dos 22 km de trilhos previstos no projeto, 6 já estavam prontos, mas a obra nunca foi concluída.

VLT parado cuiabá
Obras do VLT estão paradas há mais de 7 anos. (Foto: Edson Rodrigues/Secopa)

O atraso na entrega da obra e as denúncias de irregularidades no projeto fizeram o governo mato-grossense cancelar o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implantação do BRT.

Mesmo com quase 80% do projeto inicial, do VLT, já executado, o governo de Mato Grosso afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar o BRT.

O atraso na entrega da obra e as denúncias de irregularidades no projeto fizeram o governo mato-grossense cancelar o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implantação do BRT.

Em 2017 o ex-governador Silval Barbosa foi investigado e itiu ao MPF (Ministério Público Federal) ter recebido cerca de R$ 18 milhões do consórcio para a instalação do VLT.

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