Violência política de gênero virou caso de polícia em cidades de MS 2md70
Vale lembrar que a prática é crime no Brasil desde agosto de 2021, quando foi sancionada a Lei n° 14.192 4g3s1e
Notas e moções de repúdio, retratações, mea culpa. Os episódios de violência política de gênero ganharam mais um capítulo: duas das três mandatárias que foram vítimas levaram os casos às autoridades.
Sumara Leal (PDT), vereadora de Cassilândia, foi à Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) de Paranaíba registrar boletim de ocorrência contra o presidente da Câmara Municipal em que legisla, Arthur Barbosa (Podemos).
Na última segunda-feira (11), durante sessão ordinária, o vereador disse que a colega deveria “usar o restante do corpo como usa a língua”. A fala veio após ele “cortar” o microfone da parlamentar durante comentário sobre questões da cidade.
Rhaiza Matos (PSDB), prefeita de Naviraí, sofreu algo parecido. Vereador da Câmara Municipal da cidade, Antonio Bianchi (União Brasil), teceu falas duvidando da capacidade de gestão da tucana. “Empurraram essa menina lá [prefeitura], mas ela não está dando conta”.
Ele se refere ao fato de Rhaiza ter assumido a campanha do pai, o deputado estadual Onevan de Matos, que morreu em novembro de 2020 durante uma cirurgia cardíaca. Ele concorria à prefeitura à época.
O legislador, seguiu a crítica com o seguinte questionamento: “se um homem com experiência já não dá conta de uma cidade, imagina uma menina. O que ela vai fazer">Quero deixar minha opinião!