Vereador por um dia, Felipe Corrêa toma posse na Câmara de Cuiabá e já pede licença 3257u
Felipe Corrêa ocupa o cargo de secretário municipal de Agricultura e Trabalho e retornará ao posto; o segundo suplente Rafael Yonekubo assumirá a vaga. 3a5p
O suplente de vereador Felipe Corrêa tomou posse na Câmara de Cuiabá, nesta segunda-feira (12), após o afastamento do vereador Chico 2000 (PL). No entanto, ele vai se licenciar a partir desta terça-feira (12).
Felipe ocupa o cargo de secretário municipal de Agricultura e Trabalho e retornará ao posto. Com isso, o segundo suplente Rafael Yonekubo assume a vaga de vereador.

Segundo Corrêa, ao menos nos primeiros meses, a vaga é de Yonekubo.
A vaga assumida por Corrêa era ocupada pelo vereador Chico 2000, que está afastado por 180 dias, após denúncia de recebimento de propina durante as obras de construção do Contorno Leste.
Segunda vaga 2i4l71
Nesta terça-feira (13), Gustavo Padilha, suplente do PSB, também deve assumir uma cadeira no Legislativo, no lugar do Sargento Joelson, também denunciado por recebimento de propina, durante investigação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
Esquema de propina p6v6i
Segundo a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), os vereadores Sargento Joelson e Chico 2000 teriam solicitado R$ 250 mil em propina à empresa HB 20 Construções EIRELI em troca de apoio à tramitação e aprovação de um projeto de lei que autorizava o parcelamento de dívidas tributárias da Prefeitura de Cuiabá. A medida destravaria pagamentos pendentes à empreiteira, responsável pelas obras do Contorno Leste.
Parte da propina — R$ 150 mil — teria sido paga via Pix a um intermediário, identificado como José Márcio da Silva Cunha. Os outros R$ 100 mil teriam sido entregues em espécie diretamente ao vereador Sargento Joelson, inclusive com rees realizados dentro do gabinete parlamentar.
Poucos dias após a aprovação do projeto, em 21 de setembro de 2023, a HB 20 recebeu R$ 4,8 milhões da Prefeitura, o maior ree registrado no contrato até aquele momento. A Polícia Civil reuniu áudios, mensagens trocadas por WhatsApp e documentos bancários que, segundo os investigadores, confirmam a negociação de vantagens indevidas. As conversas foram cruzadas com as datas das sessões da Câmara e dos rees públicos à empresa.
Além dos dois parlamentares, também são investigados Jean Martins e Silva Nunes, Glaudecir Duarte Preza e o intermediário financeiro José Márcio da Silva Cunha. Todos tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos durante a Operação Perfídia.