Um mês após polêmica, Alems aprova repúdio contra Eduardo Bolsonaro 1k6m

Senador comparou professores a traficantes em evento pró-armas em Brasília u4h2b

Quase um mês após polêmica, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou moção de repúdio ao senador por São Paulo, Eduardo Bolsonaro (PL), durante sessão ordinária desta quarta-feira (2). Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele comparou professores a traficantes no último dia 9.

Eduardo Bolsonaro durante declaração polêmica (Reprodução)

Quem propôs foi o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que, no dia 12 de julho, apresentou a moção não votada após debate na Casa de Leis. Hoje, porém, entrou no combo de requerimentos e moções e foi aprovada por unanimidade dos 21 parlamentares presentes.

“Essa perseguição aos professores leva até o professor a tirar licença médica, foram cinco ministros da Educação no governo Bolsonaro, também foram cortado recursos da Educação, Ciência e Tecnologia. A extrema direita é contra a educação e a formação de pensamento crítico”, disse à época.

“Não vou itir deputado ofender professor, comparar professor a traficante é o fim da picada. Toda vez que for ofendido a liberdade de cátedra de educar, eu farei a defesa. Seu projeto foi derrubado porque ele é inconstitucional”, completou.

Eduardo Bolsonaro comparou professores a traficantes durante discurso em evento pró-armas em Brasília no último dia 9. Em suas redes sociais, ele compartilhou trecho da gravação em que profere as palavras.

“Se nós, por exemplo, tivermos uma geração em que os pais prestem atenção na educação dos filhos. Tirem um tempo para ver o que eles estão aprendendo nas escolas. Não vai ter espaço para professor doutrinador tentar sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo o tipo de relação”.

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Com a repercussão o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que Polícia Federal analise o conteúdo da fala para “identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”.

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Os vereadores de Campo Grande também aprovaram moção de repúdio contra o filho do ex-presidente. No dia 11 de julho a vereadora Luiza Ribeiro (PT) apresentou a proposta que foi aprovada por 18 votos favoráveis e quatro contrários.

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