Puccinelli Júnior é nomeado ao TCE-MS com salário de mais de R$ 27 mil 4b5k2i
Filho do ex-governador André Puccinelli é réu na operação Lama Asfáltica, que apura desvio de recursos públicos em Mato Grosso do Sul 6f1k1n
Réu na operação Lama Asfáltica, que apura desvio de recursos públicos em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli Júnior foi nomeado diretor da Consultoria Jurídica do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado). Nomeação do advogado e filho do ex-governador André Puccinelli (MDB) foi publicada na edição desta terça-feira (14) do Diário Oficial da Corte de Contas.

A portaria foi assinada pelo presidente em exercício do TCE-MS, conselheiro Jerson Domingos, e tem efeitos a partir de quarta-feira (15).
Conforme a tabela remuneratória dos cargos comissionados, o salário para o cargo de Puccinelli Júnior é de R$ 27,5 mil. Questionado sobre a nomeação do novo servidor e os critérios que levaram a escolha, o TCE-MS não respondeu até a publicação desta reportagem.
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Puccinelli e Lama Asfáltica 153t5x
O ex-governador André Puccinelli e o filho foram presos pela PF (Polícia Federal) por duas vezes durante as investigações da operação Lama Asfáltica, entre 2017 e 2018, por suspeita de lavagem e desvio de dinheiro público.
Uma das prisões de Puccinelli Júnior ocorreu por conta de provas envolvendo uma empresa sua, a Ícone, cursos jurídicos.
De acordo com a PF, entre as novas provas contra os réus estão rees da JBS à Ícone. Segundo delator, a JBS pagou R$ 1,2 milhão à empresa de Puccinelli Júnior. A polícia também juntou ao processo análises de materiais apreendidos.
Na primeira vez que foram presos, Puccinelli e o filho foram libertados após uma decisão da ministra Laurita Vaz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça ). A ministra considerou que eles estavam presos há cinco meses, que a denúncia já foi recebida e que houve “o desmantelamento de toda estrutura da organização criminosa”.
E Jerson Domingos? 3pz3c
Ex-deputado estadual, o presidente em exercício do TCE-MS se tornou réu em uma ação da operação Omertà por suposta obstrução de justiça, envolvendo uma plano para matar o delegado responsável pela investigação, um promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e um defensor público.
Segundo a ação, o plano teria partido do cunhado Jamil Name e de Jamil Name Filho. O pai morreu de covid-19 em 2021. Jamilzinho permanece preso no presídio federal de Mossoró (RN).
A denúncia diz que Jerson Domingos teria recebido a ordem de contratar um “matador” para executar o serviço. A investigação aponta que o conselheiro esteve no Rio de Janeiro no mesmo período em que teria recebido a incumbência.