Prefeitura pede cooperação de manifestantes em frente ao CMO 5lr6s
A conversa aconteceu nesta quinta-feira; segundo o secretário Mario Cesar, a intenção é “equilibrar” a situação que tem causada transtorno para quem mora na região 2i2k6q
Para tentar aliviar a tensão entre manifestantes que insistem em permanecer em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) em Campo Grande e os moradores da região, uma equipe da prefeitura foi até o ato antidemocrático para pedir cooperação do grupo acampado na Avenida Duque de Caxias. A conversa teve o objetivo de impedir que a rua seja fechada, além de diminuir a sujeira e o barulho em uma das principais vias da cidade.
A reunião que foi anunciada pela prefeita Adriana Lopes nesta quinta-feira (3), foi detalhada por Mario Cesar Oliveira da Fonseca, titular da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais.
“Ontem estivemos conversando com as pessoas, para tentar manter a ordem. Para que haja equilíbrio em tudo isso”. Segundo o secretário, a intenção da prefeitura é encontrar uma maneira pacífica para permitir que as pessoas continuem na rua, respeitando o direito de manifestação delas, mas também o dos moradores.
Nesta sexta-feira, a prefeitura é responsável por “fiscalizar” alguns fatores importantes, que segundo relatos de quem a na Duque de Caxias todos os dias, estão sendo desrespeitado: a lei de trânsito, ocupação dos espaços públicos, a ordem pública e a lei do silêncio.
“Nós pedimos de maneira tranquila, para que a gente possa respeitar o direito de todos, tanto do direito a manifestação e como o direito de manter a ordem pública”.

Segundo o secretário, depois da reunião, uma “repaginada” foi dada no local. “Tinham uns pneus, que eles tiraram quando pedimos, tirar umas coisas sujas que tinham, conseguimos aliviar um pouco o trânsito e colocamos cones, que devem ajudar principalmente no horário de pico”, contou Marcio Cesar. Tudo para “resolver um problema que acaba impactando no entorno”.
Na tarde dessa sexta-feira, a estrutura montada pelos manifestantes parecia ainda maior. A rua, de fato, foi liberada, mas o gramado em frente ao Comando Militar foi completamente ocupado por tendas, banheiros e barracas de acampamento. Uma churrasqueira foi “instalada” para servir a todos que am por ali e até cadeiras de plástico foram deixadas ali.
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Faixas com pedidos inconstitucionais estão penduradas nas tendas e deixam claro o motivo do ato: intervenção federal, recontagem de votos; tudo contra a lei maior que rege o país. Os carros continuam parados de maneira indevida no canteiro central e até na calçada, o barulho ainda é constante. Fogos de artifício e som alto são ouvidos durante todo o dia.
O ato entra no seu quinto dia e até o momento, não há indicativo para o fim da manifestação. Questionado sobre quais medidas a prefeitura irá tomar caso o acordo não seja seguido, Mario Cesar respondeu apenas que a prioridade será sempre o diálogo. “Vamos manter essa linha de raciocínio”.