Por liberdade, preso da Tromper cita filho recém-nascido e mandato na Câmara 82n5r
Claudinho Serra (PSDB) está preso desde o último dia 3, acusado de chefiar esquema de corrupção na prefeitura de Sidrolândia j6810
Após negativa da Justiça, a defesa do vereador Claudinho Serra (PSDB) entrou com pedido de reconsideração de liminar para tentar, mais uma vez, com que o legislador cumpra prisão domiciliar com monitoramento de tornozeleira.

Entre outros argumentos, os advogados citam os filhos pequenos do vereador, sendo um recém-nascido, além de garantir não haver possibilidade de fuga, já que o mesmo é detentor de mandato na Câmara Municipal de Campo Grande.
“Não se pode desconsiderar o fato de que o paciente é primário e portador de bons antecedentes, possui residência fixa, família constituída com esposa e dois filhos menores (um deles recém-nascido), que dependem dos seus cuidados, além de possuir atividade lícita no cargo de vereador nesta Capital, que afasta qualquer risco de fuga”.
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Argumentam, também, que por não se tratar de supostos crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, portanto sem periculosidade.
Claudinho está preso desde o último dia 3 quando foi deflagrada a 3ª fase da Operação Tromper. A investigação o aponta como mentor de esquema de desvio de verba pública mediante contratos fraudulentos na prefeitura de Sidrolândia.
O rombo, segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), chega a R$ 15 milhões. O vereador foi secretário da Fazenda em 2021.
Antes, ocupou a pasta de Esportes. A atual prefeita da cidade, Vanda Camilo (PP), é sogra do tucano, mas não está entre os investigados. Ela é alvo de Comissão Processante aprovada esta semana na Câmara Municipal de Sidrolândia.
Além de Claudinho, outras sete pessoas foram presas, entre empresários, funcionários públicos daquele município e assessores do legislador. Todos foram exonerados dos cargos. A prefeitura também rompeu contratos apontados como fraudulentos.