MP pede cancelamento de boletos do IPTU e prazo maior para pagamento 2f81g

Na quinta-feira (20), a prefeitura determinou a cobrança do IPTU com reajuste de 6,47% e vencimento da primeira parcela ou cota única para esta terça-feira (25) 231645

O MP (Ministério Público) de Mato Grosso, por meio da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça), ingressou com medida judicial no Tribunal de Justiça requerendo, em pedido liminar, a suspensão do Decreto 9.608/2023, que dispõe sobre a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Cuiabá.

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(Foto: Ilustrativa | Reprodução)

O MP solicita ao Poder Judiciário que determine ao Município o cancelamento dos boletos emitidos. Inclusive, com ordem para que a rede bancária não receba o pagamento até nova ordem judicial. 

No documento, o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior, argumenta que o decreto questionado viola a decisão judicial proposta pelo Ministério Público contra a Lei 6.895/2022, que alterou a PVG (Planta de Valores Genéricos) e o valor do IPTU na capital. 

Na quinta-feira (20), a prefeitura baixou o decreto nº 9608/2023 e determinou a cobrança do IPTU com reajuste de 6,47%, com vencimento da primeira parcela ou cota única para esta terça-feira (25).

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Contudo, para o Ministério Público, fica evidente o prejuízo para o contribuinte. Na decisão judicial, os desembargadores determinaram ao Município de Cuiabá a emissão de novos boletos com base na legislação anterior, no prazo de 30 dias, com fixação de novas datas para recolhimento do valor devido.

“Em vez de dar cumprimento à ordem judicial, consistente na emissão de novos boletos, limitou-se a impor que o contribuinte busque os postos de atendimento indicados pelo Município ou via internet no site da Prefeitura”, destacou o PGJ na Reclamação.

Além disso, segundo consta na medida, nada informou sobre a situação dos contribuintes que já pagaram total ou parcialmente o imposto.

Para a PGJ, a Prefeitura de Cuiabá deveria ter cancelado os boletos, restituir aos contribuintes os valores pagos. Ou, ao menos, ter determinado a dedução ou compensação dos valores pagos em relação à emissão dos novos boletos, o que não foi feito.  

De acordo com o Ministério Público, a situação “importará em enriquecimento ilícito por parte da istração tributária do município de Cuiabá na medida em que muitos contribuintes acabaram por pagar duas vezes o imposto no exercício de 2023, ainda que o valor já possa ser abatido do imposto no exercício de 2024”.

Outro lado 31e

O Tribunal de Justiça informou ao Primeira Página que vai se manifestar sobre a medida judicial do Ministério Público.

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