Mendes defende governo em caso dos consignados: "não houve crime" 2aqv

Governador ressaltou que contratos são entre servidores e bancos e disse que demitirá qualquer um do governo caso seja provado crime we3a

O governador Mauro Mendes voltou a descartar a necessidade de uma I para investigar supostas fraudes em empréstimos consignados feitos a servidores públicos de Mato Grosso. Nesta terça-feira (3), Mendes afirmou que não há crime configurado e classificou as denúncias como “achismo”.

“Se tiver crime, demito qualquer um”, diz governador sobre fraudes em consignados. (Foto: Ilustrativa/ TVCA)
“Se tiver crime, demito qualquer um”, diz governador sobre fraudes em consignados. (Foto: Ilustrativa/ TVCA)

“É uma relação de consumo, banco com cliente. O cliente, nesse caso, são os servidores. Não existe nenhum crime cometido pelo Governo do Estado”, declarou o governador.

Mendes também reforçou que o Executivo já tomou medidas para proteger os servidores e destacou o papel do Procon estadual na fiscalização das instituições financeiras. “Se alguém mostrar o crime, eu demito qualquer um no mesmo dia”, disse.

Polícia investiga fraudes e golpe do “consignado fantasma” contra servidores de MT

Apesar das declarações de Mendes, a Polícia Civil instaurou dois inquéritos para investigar denúncias de fraudes nos empréstimos consignados oferecidos a servidores públicos.

Segundo o delegado Rogério Ferreira, da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decor), foram identificadas diversas irregularidades, como o uso indevido de dados pessoais para abrir contas bancárias sem autorização e realizar movimentações financeiras sem o conhecimento dos servidores.

Durante coletiva de imprensa, o delegado detalhou as duas principais estratégias usadas pelas empresas:

🔹 Falsa oferta de empréstimo consignado – Empresas ligavam para servidores sem margem para novos empréstimos e ofereciam crédito. No entanto, o contrato assinado era, na verdade, de um cartão de crédito consignado, sem que o servidor fosse informado. O dinheiro era transferido via Pix, mas o valor descontado na folha era apenas o pagamento mínimo da fatura, gerando uma dívida crescente com juros altos.

🔹 Falsa renegociação ou portabilidade – Outra prática identificada foi a promessa de renegociar dívidas ou transferir contratos para outras instituições. Ao fornecer seus dados e senhas, os servidores acabavam vítimas de golpes: novas contas eram abertas em bancos onde não recebiam salários, e novos empréstimos eram feitos em seu nome, com prazos de até 132 parcelas – o que equivale a mais de 10 anos de pagamento.

O delegado afirmou que o inquérito segue em andamento e que mais servidores podem ser identificados como vítimas.

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