Maysa Leão assume na terça vaga deixada por Paccola na Câmara 1u331j

A suplente de vereadora Maysa Leão (Republicanos), se prepara para assumir nesta terça-feira (11) a vaga aberta após cassação do vereador Tenente-coronel Paccola, também do Republicanos. Segundo ela, a Câmara dos Vereadores de Cuiabá está trabalhando para deixar o gabinete mais limpo possível.

Maysa já participa da sessão plenária desta terça. Ela diz que já recebeu a notificação da Câmara de Cuiabá e agora aguarda a liberação do gabinete do vereador cassado.

Veja o que se sabe sobre o caso Paccola

“Eles estão tirando as caveiras lá de dentro. Prometeram deixar o gabinete o mais limpo possível”, disse ao Primeira Página.

O antigo gabinete de Paccola é decorado com tema militar.

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Maysa Leão, assim como o próprio Paccola, concorreu nas eleições municipais de 2020 pelo Cidadania. Mas como pretendiam se candidatar a uma vaga a Assembleia Legislativa nas eleições de 2022 e o Cidadania ainda não tinha previsão de lançar chapa, eles pediram liberação para trocar de partido e foram atendidos. Os dois, além do também vereador Diego Guimarães, que estava na mesma situação, foram para o Republicanos. A lei eleitoral permite essa troca sem perda de mandato caso o partido aceite a desfiliação. Por isso, Maysa permanece como suplente da chapa eleita.

Maysa Leão é empresária e influenciadora digital. Recebeu 1520 votos nas eleições de 2020, sendo o 42º candidato mais votado. Em 2021, ela chegou a assumir uma cadeira na Câmara de Cuiabá por dois meses. Ela ocupou a vaga de Diego Guimarães, que pegou uma licença de 61 dias para tratamento de saúde. Ela é da bancada de oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro. Ela esteve, inclusive, na vistoria ao Centro de Distribuição de Medicamentos da capital quando um grupo de vereadores encontrou medicamentos vencidos.

“Entro para bancada de oposição para cumprir um trabalho que foi começado desde a campanha de 2020. Eu entrei para a política pela minha indignação com a atual gestão. Continuo oposição, mas uma oposição propositiva. Obviamente, se ele apresentar coisas importantes para a população, eu vou aprovar. Mas vou continuar fiscalizando. Eu fico feliz de ter a oportunidade de ter dois anos para poder trabalhar. Porque assumir a vaga por 60 dias foi uma experiência. Assumir uma vaga por dois anos é completamente diferente, porque, daí, é um mandato. Eu vou poder colocar em prática tudo aquilo que foi proposto e honrar os votos que recebi”.

Cassação foi pela número mínimo de votos 30b6e

Paccola teve o mandato de vereador cassado por quebra de decoro parlamentar numa sessão extraordinária realizada na Câmara de Cuiabá na quarta-feira (5) que durou mais de 4 horas. O pedido foi feito pela vereadora Edna Sampaio (PT) ainda em julho. Eram necessários 13 votos para Paccola perder o mandato. E foi justamente esse o número de vereadores que aprovaram o pedido. Cinco vereadores votaram contra, três se abstiveram e outros quatro vereadores faltaram a votação.

A favor da cassação 435d2h

• Adevair Cabral (PTB)
• Chico 2000 (PL)
• Dr. Lícinio (PSD)
• Dr. Ricardo Saad (PSDB)
• Edna Sampaio (PT)
• Juca do Guaraná (MDB)
• Lilo Pinheiro (PDT)
• Marcus Brito (PV)
• Mário Nadaf (PV)
• Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania)
• Sargento Vidal (MDB)
• Wilson Kero Kero (Podemos)
• Kássio Coelho (Patriota)

Contrários 376o51

• Demilson Nogueira (PP)
• Paulo Peixe (Republicanos)
• Renato Motta (Podemos)
• Sargento Joelson (PSB)
• Tenente-coronel Paccola (Republicanos)

Abstenções 4h1x6i

• Luiz Fernando (Republicanos)
• Fellipe Corrêa (Cidadania)
• Michelly Alencar (União Brasil)

Ausentes tm6q

• Cesinha Nascimento (PL)
• Dídimo Vovô (PSB)
• Marcrean Santos (PP)
• Paulo Henrique (PV)

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