Justiça deixa para depois das eleições depoimento de Marquinhos à Deam y2o1b

O primeiro depoimento de Marquinhos Trad estava agendado para quarta-feira. No dia marcado, ele conseguiu adiar sua ida a delegacia 6y4k6t

Com uma decisão da justiça de Mato Grosso do Sul em mãos, o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), candidato ao governo do estado pelo PSD, foi desobrigado de ir à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) na manhã desta sexta-feira (23) para prestar depoimento na investigação sobre de crimes contra a dignidade sexual aberta em julho.

Ele havia sido notificado da data na véspera e alegou compromissos de campanha para não comparecer.

Marquinhos Trad debate Renata Fontoura
Marquinhos Trad durante debate dos candidatos ao Governo do Estado promovido pelo Primeira Página

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A primeira data para depoimento de Marquinhos Trad estava agendada para quarta-feira, dia 21 de setembro. No dia, foi apresentado um pedido de adiamento da oitiva.

Diante da situação, a delegada Maíra Pacheco Machado marcou uma nova data e mandou intimar o candidato ao governo, que estava em Dourados quando recebeu o aviso. No próprio documento, está anotado, à mão, o recebimento com menos de 24h de antecedência.

Em resposta, a defesa de Marquinhos entrou na Justiça com pedido de habeas corpus para que o depoimento aconteça depois do primeiro turno das eleições, sob alegação de que o político tem compromissos de reta final de campanha, agendados com antecedência.

Na noite de quinta-feira (23), já depois das 22 horas, a juíza Eucelia Moreira Cassal emitiu sua decisão. Na prática, ela não considerou a data do depoimento ilegal – como a defesa afirmou no pedido, em virtude da proximidade das eleições – mas tornou a ida de Marquinhos à delegacia facultativa.

May Melke cita no despacho que o Supremo Tribunal Federal já decidiu contrariamente às conduções coercitivas.

“Não vislumbro de plano ilegalidade quanto a data para a oitiva do investigado, como também o não atendimento ao pedido das impetrantes, quanto a data por elas requerida, matéria que exige melhor análise, após a oitiva da autoridade coatora e do Ministério Público”, escreveu, sobre a solicitação para só depor depois das eleições .

Marquinhos é investigado por crimes contra a dignidade sexual de seis mulheres desde julho deste ano. Outros onze casos foram arquivados por prescrição da pena pela juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna.

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