Gerson Claro quer Alems focada na economia de MS e empregabilidade g4q1

Segundo o novo presidente do Legislativo, a Casa de Leis está alinhada com o governo para o desenvolvimento de MS e, por isso, as iniciativas que promovem mudanças na infraestrutura serão prioridade 3g4g6m

O novo presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado estadual Gerson Claro (PP), falou sobre as prioridades da Casa de Leis durante entrevista à jornalista Maureen Mattiello no quadro “Papo das 7:00”, do telejornal Bom Dia MS desta quinta-feira (2). Entre essas prioridades, projetos que promovam o desenvolvimento econômico e qualificação da mão de obra sul-mato-grossense.

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Gerson Claro em entrevista nesta manhã (Foto: Liniker Ribeiro)

Durante a entrevista desta manhã, Gerson afirmou que o esforço da Alems ao longo deste ano será promover a empregabilidade, para que os moradores estejam qualificados as vagas que grandes indústrias que chegam a Mato Grosso do Sul vão oferecer. Junto a isso, desenvolver projetos que vão ajudar na instalação das empresas aqui.

“Projetos estruturantes pra poder dar condições para que o Estado possa manter um ritmo de crescimento e de desenvolvimento pra dar vazão à economia, projetos pra ter qualificação profissional, pra questão da empregabilidade. Vários projetos deverão começar a tramitar na Casa a partir da semana que vem.”

Segundo o novo presidente, a Casa de Leis está alinhada com o Governo do Estado para o desenvolvimento do Estado e por isso as iniciativas que promovem mudanças na infraestrutura de Mato Grosso do Sul serão prioridade.

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Maurren e Gerson durante o Papo das Sete (Foto: Liniker Ribeiro)

Confira a entrevista com a jornalista Maureen Mattiello na íntegra: 4n1819

  • O senhor está no posto mais importante da Assembleia Legislativa já no segundo mandato. Como foi chegar ao cargo mais cobiçado da Assembleia Legislativa em tão pouco tempo como parlamentar?

Acho que a conquista de fato é fruto do ambiente que a gente vive em Mato Grosso do Sul hoje, nós vivemos em um ambiente político, que apesar desse momento de debate ideológico na Assembleia Legislativa e no poder executivo de maneira geral, no mandato ado, exerceu um papel decisivo, mesmo enfrentando crises, pandemia, todos os projetos estruturante, os projetos que tinham importância para que o andamento do Mato Grosso do Sul pudesse chegar aos patamares que está hoje, aconteceram de maneira bastante convergente e eu fui líder do governo, depois presidente da comissão de constituição e justiça, então sempre procurei trabalhar ouvindo muito todos os parlamentares, procurando discutir os projetos de interesse de bancada e individual, procurando de uma forma ou de outra discutir com o poder executivo, com os outros poderes e com a sociedade, para que a gente buscasse o entendimento e na medida do possível fizesse com que os projetos tramitassem na casa.

Então isso fez com que a gente pudesse já, de certa forma, estar representando bancadas e deputados. Assim que nós participamos da eleição, nós iniciamos uma grande articulação, conversamos com todo mundo, com nosso partido, o deputado Londres, o decano da casa, foi um dos primeiros a começar a me orientar como fazer isso e culminou com nossa eleição ontem, com 23 votos, com a participação de todos, tenho que agradecer de fato os colegas. É uma honra e uma responsabilidade muito grande, representar o poder legislativo de Mato Grosso do Sul.

A representação do poder é simbólica, existe um momento que a gente fala por si próprio e muito pouco por si, porque quando a gente é votado, a gente a a representar uma parcela da população. Quando a gente representa o poder legislativo na realidade a gente tá representando todo o Mato Grosso do Sul, toda a população, porque todos os deputados que estão ali tiveram a representatividade da população.

  • O senhor é do PP (Partido Progressistas) que integra o governo com alguns cargos importantes. O governo que tem, também, representantes de outros partidos, como o PT, adversário do seu partido em nível nacional. Como será a relação com o Executivo em MS?

Uma relação madura. A nível nacional tivemos a eleição do Arthur Lira, que é um líder do PP ontem, 463 votos, com apoio do PT, a maior votação da história da Câmara Federal, respaldado no jeito do Arthur Lira de atuar. Ele fala muito que o cumprir a palavra, olhar nos olhos dos deputados lá na casa, o diálogo responsável, fazendo com que a casa tenha o poder que merece.

Na Assembleia Legislativa nossa relação é muito próspera, eu tenho uma relação muito anterior com o governador Reinaldo, fui servidor, funcionário na Assomasul (Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul) durante oito anos e o governador Reinaldo foi diretor lá. Então conhece a forma de atuação de cada um. Então tem um respeito muito grande e com o governador Eduardo Riedel, nós trabalhamos juntos, ele como secretário de governo. Eu aprendi a conhecer ele também, e o partido é um aliado, defendemos um projeto de governo para Mato Grosso do Sul.

Nas eleições, a gente sempre falava, o nome ficava até em segundo plano, o projeto que nós apresentamos para Mato Grosso do Sul era mais importante que o nome do Gerson e até do Eduardo Riedel naquele momento. Era o projeto para o governo de Mato Grosso do Sul que foi vitorioso.

  • No seu discurso de posse o senhor destacou a questão do emprego, que o estado, mesmo abrindo novas vagas, ainda ressente da falta de qualificação e baixa remuneração onde o legislativo pode entrar para mudar esse cenário?

O programa de Governo do governador Eduardo Riedel é bem específico no sentido que nós precisamos investir em qualificação. Nós falamos ontem no nosso discurso porque é uma realidade, a gente visita todos os municípios, tem uma relação muito próxima, tanto da sociedade organizada, quanto da classe política, a empregabilidade está ai, a gente percebe que o mercado está aquecido, há emprego, mas a qualificação, até para melhorar a renda, ela carece muito.

Muitas empresas estão vindo pro Mato Grosso do Sul, matriz econômica, com diversificação da economia; agora o minério com a vinda da Vale com investimento previsto muito grande para a região de Corumbá, a celulose ganhou um papel preponderante no Mato Grosso do Sul, no agro já somos referencia nacional de produtividade em busca do Carbono Neutro. Então Mato Grosso do Sul ganhou um destaque nacional no crescimento econômico.

Nós precisamos de fato preparar a qualificação para além da empregabilidade a gente ter também melhores remunerações, melhores salários para a nossa população. Então a Assembleia Legislativa tem que trazer esse debate, apresentar projetos, discutir com o poder executivo, com a sociedade organizada, com as associações comerciais, com os sindicatos, como a gente pode contribuir para isso e um dos caminhos é a qualificação e investimento na educação para as futuras gerações.

  • Quais os outros projetos que vão ganhar destaque nesse ano na Assembleia?

Os projetos estruturantes, a infraestrutura. Mato Grosso do Sul conseguiu um equilíbrio fiscal que possibilitou além da responsabilidade com folha de pagamento, com fornecedor, com avanços na organização do estado, eu lembro que desde 2015 eu participei do governo e o governador Reinaldo falava na época: nosso foco é gastar menos com a máquina e para gastar mais com a população. Então os investimentos sociais estão ai e nós precisamos, além do investimento social, além de assistir a população, criar condições para que essa população tenha oportunidade, isso é qualificação, é oferecimento de oportunidade. Nós temos que investir nos projetos estruturantes, o próprio governador Riedel teve em Brasília em uma reunião com os governadores e com o presidente e apresentou o projeto lá da nossa questão rodoviária, os eixos, temos ai a rodovia que liga Três Lagoas, que é um movimento muito grande, perigoso e crescente, nós temos uma indústria enorme sendo construída em Ribas do Rio Pardo, temos aprovada para Inocência, então essa região vai ter um desenvolvimento muito grande.

Nós temos projetos de ferrovia, temos a Rota Bioceânica, pontes sendo construídas, tem o o da ponte lá em Porto Murtinho, são R$ 180 milhões que precisam ser destinados, então a logística do estado tá preparando para que o Estado tenha esse desenvolvimento e nós na Assembleia Legislativa, o Estado tem continuar. Quando vem uma grande empresa para o Estado, o empresário precisa encontrar e para que as coisas aconteçam. Se vai para uma cidade pequena como Ribas do Rio Pardo, precisa do Corpo de Bombeiros, precisa da polícia, precisa da escola, precisa de segurança, precisa de habitação, então as condições, os os, as condições para que as empresas se instale e funcionem é poder público que tem que construir isso.

  • Nos últimos anos a Assembleia tem votado, na maioria das vezes, projetos que originam no executivo, o senhor pensa em mudar essa dinâmica, da Alems ser mais propositiva?

No papel da Assembleia, discutindo os projetos e as iniciativas dos deputados, existem algumas limitações constitucionais. Dentro daquele que é competência, competência do estado, competência do deputado, há sim um grande debate, nós tivemos um prejuízo no debate por causa da pandemia, a sessão virtual, mas os projetos apresentados foi bem debatido, essa grande reforma istrativa, reforma tributária, reforma previdenciária, foi a Assembleia que o grande debate, e os projetos apresentados, as emendas apresentadas pelos debutados.

Eu acredito que nós vamos ter um grande momento no Mato Grosso do Sul e a Assembleia Legislativa está preparada para contribuir com o Estado.

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