Gabinete de vereador preso segue funcionando na Câmara de Campo Grande i3t4l
O tucano foi alvo da Operação Tromper, deflagrada nesta quarta-feira (3) pelo Gaeco 407320
Um dia após a prisão do vereador Claudinho Serra (PSDB), o gabinete do parlamentar na Câmara Municipal de Campo Grande segue funcionando normalmente. O tucano foi alvo da Operação Tromper, deflagrada nesta quarta-feira (3) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

A Casa de Leis não deve tomar nenhuma menida por enquanto. Segundo o presidente da mesa diretora, Carlão Borges (PSB), a investigação não fiz respeito ao mandato, portanto não existe quebra de decoro.
Segundo a investigação, esquema de desvio de verba na Prefeitura de Sidrolândia, por meio de contratos fraudulentos, causou rombo de pelo menos R$ 15 milhões mais cofres públicos da cidade. Serra fazia parte do Executivo à época.
Ele é genro da prefeita daquele município, Vanda Camilo (PP), e foi, entre abril e dezembro de 2021, diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esportes). Depois, assumiu a Secretaria Municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica do município.
Defesas 3c1i2g
As defesas de Claudinho e do chefe de licitações de Sidrolândia, Marcus Vinícius Rossetini, também preso, devem entrar ainda hoje com pedido de habeas corpus para soltura de ambos.
Jeferson Borges, advogado do vereador, alega que a prisão é desnecessária, sendo o tucano “primário, com residência fixa e ocupação lícita, sem qualquer antecedente criminal e que sequer foi intimado para ser ouvido na investigação, ainda mais se tratando de uma investigação de um suposto crime sem violência e grave ameaça”.
O advogado Marcos Ivan Silva, que defende Marcus Vinícius, diz que há precariedade de provas. “No sentido de que não existe uma prova a não ser algumas supostas conversas em celulares de terceiros que por si só não tem o condão de incriminar, ainda mais, prender um cidadão, com todas as garantias processuais a ser ouvido”.