Alfredo da Mota Menezes

Alfredo da Mota Menezes 624w6f

Falta de chuvas, novos desafios 722h4w

Os produtores terão que encontrar outro meio para continuar competindo no mercado internacional, se a falta de chuvas não for ageira 6f5872

A falta de chuva neste ano afetou atividades e lugares diferentes. Não se está falando na queda da safra em tantos por cento, tem outros fatos envolvidos também. O exemplo é o problema da exportação de grãos do estado pelo chamado Arco Norte. A saída ali pelo Sul do Pará. Lugar que tem ajudado e muito na exportação da produção estadual.

Imagem mostra colheitadeira no campo
Foto: Ilustrativa | Crédito: Agência Brasil

Em 14 anos, é uma das informações, houve um aumento de 750% nas exportações por ali. Citam, como exemplo, que, em 2022, saiu pelo Arco Norte 52 milhões de toneladas de bens do campo. Exportação que ultraou em 12%, do que se exportou por Santos naquele ano. Em 2023, continuam as informações, as exportações pelo porto de Santos atingiram 62 milhões de toneladas. Superou o que saiu pelo Arco Norte no ano anterior.

Acreditava-se que a exportação pelo Norte seria sempre crescente e que deixaria para trás, em milhões de toneladas, o que sai pelo litoral paulista. A falta de chuva fez a coisa ir a outra direção. Claro que isso pode ser retomado em outro momento com mais chuvas na região.

É um caso que deve estar no radar dos que trabalham com exportação no estado. Até o tempo e a chuva podem afetar ganhos ou trazer mais despesas para o exportador. 

Com problemas como esses, além da enorme distância para se levar o produto para exportação, encabula como a produção no estado ainda consegue competir com a de outros lugares do Brasil e do exterior. 

O produtor rural do Paraná, Rio Grande do Sul ou São Paulo tem condições melhores e mais baratas para exportar do que o produtor de Mato Grosso. Paranaguá está pertinho para o produtor paranaense. E Mato Grosso leva parte de sua produção àquela distância. Ou para Santos. E vende em condições competitivas com estados que estão mais perto de portos e outros meios de transportes.

Como é que a soja, milho ou carne do estado pode competir com a exportação da Argentina que tem meios mais adequados para exportar? Mais forte ainda é a pergunta: como competir com os grãos exportados pelos EUA (Estados Unidos) com tantos meios de transportes que eles têm, principalmente as ferrovias?

Frente a tudo isso é que, lá atrás, multidões de produtores agrícolas dos EUA estiveram em Mato Grosso em caravanas durante muito tempo. Como é que tinha um lugar lá não sei onde, com dificuldades para transporte, que poderia vender produtos no exterior a preços competitivos">Quero deixar minha opinião!

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