Emanuelzinho diz que não houve transparência na aprovação do BRT na ALMT 5b3tl
"A ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso) aprovou a toque de caixa no final do ano, sem discussão, numa votação relâmpago, a mudança do VLT para o BRT", disse. 2m2e6s
O deputado federal reeleito Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (MDB), afirmou em entrevista ao programa Primeira Página, da Centro América FM, nesta quinta-feira (16), que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, sem discussão com a sociedade, a mudança do VLT pelo BRT em Cuiabá e Várzea Grande.

“A ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso) aprovou a toque de caixa no final do ano, sem discussão, numa votação relâmpago, a mudança do VLT para o BRT”, disse.
Segundo ele, não houve transparência no trâmite.
“Aonde está a transparência do debate público, das audiências públicas, que precisam mostrar a viabilidade tarifária, a viabilidade econômica, a viabilidade ambiental? O que é que vai se fazer com o que já foi aplicado, com os R$ 2 bilhões, em valores corrigidos e atualizados, de todo investimento do VLT. Não foi apresentado”, afirmou.
O governador Mauro Mendes enviou o projeto de lei à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pedindo autorização na troca dos procedimentos dos modais.
A votação, em caráter de urgência, aprovou o Projeto de Lei 01/21 – Mensagem 173 que acrescenta dispositivo à Lei 9647/11, onde autoriza o governo a implantar em Cuiabá o BRT, devido à necessidade de alterar o projeto aprovado anteriormente, em 2011, que autorizava a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT.
Durante a primeira votação, o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (DEM) concedeu pedido de vistas, por 24 horas, ao deputado Lúdio Cabral (PT).
Foram 16 votos a favor e dois contrários.
O projeto autoriza o Poder Executivo a alterar, mediante aditivo, os contratos de financiamento firmados com a Caixa Econômica Federal, para prever o BRT movido à eletricidade como alternativa ao VLT.
Na requisição, o governo pede que os deputados autorizem a alteração nos contratos de financiamento firmados com a Caixa Econômica Federal, “para prever o BRT movido a eletricidade como alternativa ao VLT”, uma vez que o contrato original prevê o financiamento apenas destinado ao modal VLT.
Segundo Mauro Mendes, para decidir tecnicamente a melhor opção de mobilidade urbana, foi formado um Grupo de Trabalho entre técnicos do Governo Federal, Governo do Estado e da Caixa Econômica Federal.
A conclusão, segundo ele, foi a de que, entre as opções que ofereciam menor risco para a conclusão, é a de substituir o VLT pelo BRT.