Diretor culpa buracos pelas más condições dos ônibus de Campo Grande 2cy53

À I, diretor de Operações do Consórcio Guaicurus, Paulo Vitor Brito de Oliveira, também falou sobre os prejuízos acumulados pela empresa 2c2o4b

Em depoimento à I do Transporte Público de Campo Grande, nesta segunda-feira (9), o diretor de Operações do Consórcio Guaicurus, Paulo Vitor Brito de Oliveira, culpou parte dos problemas operacionais enfrentados pelo sistema à precariedade da malha viária da capital.

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Sessão da I dos Transportes. (Foto: Izaias Medeiros)

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Buracos e atoleiros em ruas vicinais estariam entre os obstáculos que dificultam a manutenção da qualidade dos ônibus que circulam pela capital e causam danos diretos ao funcionamento dos elevadores de ibilidade.

“Quando um ônibus a em um buraco, provoca uma torção. Isso faz com que o elevador pare de funcionar, pois os ajustes são milimétricos. Essa é uma das causas. Todo elevador, quando sai da garagem, sai funcionando. O motorista tem que fazer um checklist.”

Paulo Vitor.

Durante o depoimento, o diretor também se queixou dos problemas financeiros que o consórcio vem acumulando, especialmente após a pandemia de covid-19.

Segundo Paulo Vitor, depois de lucrar R$ 600 mil em 2022, a empresa teve um prejuízo de quase R$ 5 milhões em 2023, mesmo com queda moderada no número de ageiros (de R$ 30,5 milhões pagos e R$ 11 milhões em gratuidades em 2022, para R$ 29,5 milhões pagos e R$ 12 milhões em gratuidades no ano de 2023).

Diante da queixa, a relatora da I, vereadora Ana Portela, solicitou o fluxo de caixa atualizado para esclarecer essa discrepância. Paulo Vitor se comprometeu a submeter os dados reais de entradas e saídas da contabilidade do consórcio.

No entendimento do diretor, um dos motivos para o prejuízo é o preço da agem, que, segundo ele, deveria ser maior:

“O prejuízo do consórcio não é só em função da queda de ageiros que utilizam o transporte público. O valor da agem também não é o adequado.”

Paulo Vitor.

A frota de ônibus 1w571

Segundo ele, 417 veículos operam diariamente de segunda a sexta-feira, trafegando a uma velocidade média de 17 km/h. Aos fins de semana, afirmou que cerca de 60% da frota que circula em dias úteis é colocada em operação.

Segundo Paulo Vitor, o consórcio tem seguido as determinações da Prefeitura com relação ao cumprimento de itinerários. “Nós cumprimos todas as ordens de serviço emanadas pelo Poder Público”, comentou.

Também seria ouvido, nesta segunda-feira, Robson Luiz Strengari, gerente-executivo do Consórcio, mas o depoimento dele foi adiado.

As próximas oitivas da I acontecem na quarta-feira (11), a partir das 13h, quando serão ouvidos os ex-funcionários do Consórcio Clevison Gamarra de Arruda e Weslei Conrado Moreli.

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