Depois de ter presidente afastado, TCE-MS convoca novas eleições 1h5e3k

A escolha para os principais cargos do Tribunal deveria ter acontecido no dia 16 de dezembro, mas pouco antes – na manhã de 8 de dezembro – a Polícia Federal desencadeou a ação que retirou três dos sete conselheiros da Casa 125q67

Depois da operação que afastou três conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) por envolvimento em esquema de corrupção, o Tribunal se prepara para novas eleições. A escolha do presidente, vice-presidente e corregedor-geral da Corte de Contas para os próximos dois anos foi marcada para o dia 24 de fevereiro.

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Viatura a PF no TCE-MS no dia da Operação (Foto: Osvaldo Nóbrega)

As eleições para os três principais cargos do Tribunal deveria ter acontecido no dia 16 de dezembro, mas pouco antes – na manhã de 8 de dezembro – a Polícia Federal desencadeou a Operação Terceirização de Ouro e retirou três dos sete conselheiros da Casa.

Entre os alvos da polícia, estava o presidente do TCE-MS, Iran Coelho das Neves e os conselheiros Waldir Neves e Ronaldo Chadid. Outros três servidores ligados a eles também foram afastados.

Iran foi eleito na chapa de 2020 para dois anos a frente do Tribunal, junto com ele, estavam Jerson Domingos como vice e Ronaldo Chadid como corregedor-geral. A nova eleição aconteceria então no fim do ano ado, mas diante da operação, nenhuma chapa se inscreveu para concorrer ao pleito.

Jerson Domingos assumiu a presidência da Corte de Contas e nesta quarta-feira (8), dois meses depois da ação policial, o TCE-MS anunciou a convocação para as eleições. Segundo o comunicado, o registro de chapas que pretendem concorrer deverá ser feito na Secretaria de Controle Externo até o dia 23 de fevereiro, só durante às manhã.

“O processo eleitoral ocorrerá em Sessão Especial no dia 24 de fevereiro de 2023, às 10 horas, no Plenário Celina Martins Jallad, na sede do TCE-MS”, define a convocação.

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A operação 575w6p

A ação que tirou Iran, Ronald e outras três pessoas do Tribunal, começou com investigações de duas grandes operações: a Lama Asfáltica e a Mineração de Ouro. Desta vez, a Polícia Federal descobriu contratação de empresa por meio de licitações fraudulentas.

“Os investigados utilizavam-se de diversos artifícios para frustrar o caráter competitivo da licitação como rapidez incomum na tramitação do procedimento, exigência de qualificação técnica desnecessária ao cumprimento do objeto, contratação conjunta de serviços completamente distintos em um mesmo certame e apresentação de atestado de capacidade técnica falsificado”, detalhou a investigação.

Em outras palavras, as empresas “escolhidas” ganham as licitações sem seguir as especificações necessárias, com documentos falsos e em tempo recorde. Um dos principais contratos investigados foi fechado por mais de R$ 100 milhões e diversos saques de alto valor. Na ação de quinta-feira (8), muito dinheiro foi encontrado com os investigados.

Três conselheiros foram afastados por envolvimento no esquema, Iran, Ronaldo e Waldir Neves Barbosa. Outros três servidores também são alvos da operação, Thais Xavier Ferreira da Costa, Douglas Avedikian e o ex-servidor Parajara Moraes Alves Júnior. Todos serão monitorados por tornozeleira eletrônica.

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