Candidato Ciro Gomes diz que modelo de governo precisa mudar 1k2eu
Tributar super-ricos está em seu plano de governo 122c3
Em entrevista ao Jornal Nacional da Rede Globo, nesta terça-feira (23), o candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) disse que uma das principais ações do seu mandato, caso eleito, é transformar o modelo de governo.

Essa mudança incluiria a não adesão ao “centrão” e a realização de plebiscito para decisões que não forem tomadas na Câmara Federal e no Senado.
Para Ciro, os “acertos” entre partidos são “o que se convencionou chamar de presidencialismo de coalizão, ou nessa versão corrupta, o centrão […] Se a gente não chegar à conclusão, esse modelo é a certeza de uma crise eterna, Lula na cadeia, Dilma cassada, Collor cassado, e o Bolsonaro desmoralizado agora”, declarou.
Ciro disse que vai garantir R$ 1 mil para pessoas de baixa renda de forma contínua, por meio da redistribuição de renda. Quem tem mais de R$ 20 milhões, considerados “super-ricos”, seriam tributados em R$ 0,50 a cada R$ 100 e o montante advindo disto seria para compor o auxílio às famílias em vulnerabilidade.
O candidato afirmou que vai gerar 5 milhões de empregos em dois anos. Segundo ele, esse volume seria gerado por meio de obras. Além de 14 mil obras que estão paradas e que seriam retomadas, Ciro propõe da reestruturação das favelas, o que também demandaria obras e geração de emprego.
Ciro aparece em terceiro lugar nas intenções de voto e no primeiro turno, com 7%, de acordo com a pesquisa Datafolha, divulgada em 18 de agosto. O levantamento aponta que em primeiro lugar está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 47%, seguido por Jair Bolsonaro (PL), presidente e candidato à reeleição, com 32%.
Os próximos entrevistados serão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quinta-feira (25), e Simone Tebet (MDB), na sexta-feira (26).