BRT x VLT: Mauro Mendes optou pela eficácia e não pela eficiência, diz Wilson Santos 1h5l5h
Wilson Santos lembrou que optou pelo BRT quando era prefeito de Cuiabá 6x4l1n
O deputado estadual Wilson Santos (PSD) disse em entrevista nesta segunda-feira (30) no “Papo das 7”, do Bom Dia MT, da TV Centro América, que o governador Mauro Mendes (União Brasil) decidiu instalar o BRT levando em consideração a eficácia e não a eficiência.
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Ao ser questionado pelo apresentador sobre o reaproveitamento dos equipamentos do VLT, como os trilhos que estão sendo descartados, Wilson Santos alfinetou o chefe do Executivo Estadual.
“Aí está a diferença entre eficácia e eficiência. A eficácia você vai lá, resolve de qualquer jeito. A eficiência é o que você propôs, que faça a missão, mas da melhor maneira possível”, disse ele a respeito da decisão de Mauro Mendes.
A eficácia significa a capacidade de atingir objetivos e resultados pretendidos. Diferente da eficiência que se preocupa com os meios.
Ele também falou sobre a promessa do governador de que o ime entre VLT e BRT seria resolvido no primeiro ano de mandato.
“O governador Mauro Mendes, durante a sua primeira campanha para o governo do Estado, prometeu que em um ano de governo definiria qual modal. E ao final da sua primeira gestão, ele optou pelo BRT. E houve toda a licitação e as obras do BRT já iniciaram”, disse o parlamentar.
Corrupção e VLT 231qt
Além disso, o parlamentar afirmou que a mudança do BRT para o VLT foi criado para roubar dinheiro público.
“Esse processo ele foi levado de safadeza, de malandragem, de roubo. A mudança do modal do BRT para o VLT foi basicamente para roubar o dinheiro público. Inclusive, o ex-governador Silval Barbosa é réu confesso. Ele disse no processo judicial: “eu recebi propina”. Está lá. Ele itiu que, também, recebeu propina. Ele recebeu propina de várias obras. Mato Grosso e o Brasil inteiro sabe”, afirmou.
O parlamentar lembrou que quando era prefeito de Cuiabá assinou documento com o ex-governador Blairo Maggi e o ex-prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, para que fosse construído o BRT. Porém, a Assembleia Legislativa foi quem protagonizou a mudança do modal.
“Nessa mudança houve, inclusive, a adulteração de pareceres técnicos em Brasília. Diretores técnicos foram responsabilizados por essa adulteração. Foram punidos pela Justiça Federal. E o VLT teve início e nunca teve término”, declarou.
Já em 2016, quando assumiu a Secretaria de Cidades, recebeu a missão do governador Pedro Taques de retomar as obras do VTL, mas após Operação ‘Descarrilho’ ficou impossibilitado a continuidade.
“Fizemos uma composição com o consórcio e quando íamos retomar as obras o Ministérios Público Estadual e Federal colocaram quase 30 exigências, quando estávamos eliminando todas essas exigências veio a Operação Descarrilho. O ex-governador Silval Barbosa veio à tona e revelou que havia recebido propina e aí embaralhou tudo. E o VLT então foi inviabilizado”.
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Para Wilson Santos esse episódio da política mato-grossense envolvendo o ex-governador Silval Barbosa será lembrado por muito tempo. “Nós vamos falar dele durante muitas décadas, porque os danos que ele trouxe a ética na política estadual, o enriquecimento dele e de sua família são algo inédito em nível nacional”.
Após a entrevista ao Bom dia MT, o deputado, participou do Jornal Primeira Página, da Centro América FM.
