Bolsonaro diz que apoiadores não devem cercear o direito de ir e vir 6t4xb
Bolsonaro criticou a forma dos protestos e disse que seus aliados não pode fazer o mesmo que a esquerda. 673v
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou nesta terça-feira (1°) e disse que os os atos que acontecem em todo o Brasil são frutos da indignação com a forma como se deu o processo eleitoral. No entanto, alertou que as manifestações não devem ser iguais às da esquerda. Esta foi a primeira fala pública do chefe do Poder Executivo desde a eleição de Lula (PT) para Presidência da República, no último domingo (30).

“Quero começar agradecendo aos 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, disse o presidente.
Na segunda parte, o presidente disse que sempre foi rotulado de antidemocrático, mas que continuará cumprindo com o que determina a Constituição Federal. Sem deixar claro se estava falando do processo eleitoral.
“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”, continuou.
Transição 4f6oh
Ao fim, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), disse que foi autorizado pelo presidente para dar continuidade ao processo de transição de governo. Segundo ele, já houve uma conversa com a presidente do PT, Gleisi Hoffemann e, na próxima quinta-feira (3), haverá a formalização do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como coordenador da equipe de transição.
Lula foi eleito com 50,90% (60.345.999 de votos) e Bolsonaro obteve 49,10% (58.206.354 de votos).