Após cirurgia de 12 horas, Bolsonaro segue na UTI sem previsão de alta 66682e

Equipe médica teme que o longo tempo em cirurgia desencadeie uma resposta inflamatória significativa no organismo. 6p1p3d

O período pós-operatório do ex-presidente Jair Bolsonaro, submetido a uma cirurgia complexa de 12 horas no último domingo (13), exigirá atenção meticulosa e um acompanhamento prolongado, conforme informado pela equipe médica nesta segunda-feira (14).

Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente não tem previsão de alta.

Ex-presidente Jair Bolsonaro na PF para prestar depoimento em outubro de 2023
Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Em coletiva de imprensa, o cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro desde o ataque a faca em 2018, ressaltou a complexidade do procedimento, classificando-o como um dos mais desafiadores entre as sete cirurgias já realizadas pelo ex-presidente.

“A operação de ontem foi de alta complexidade devido às aderências resultantes do ataque de 2018. O resultado final foi excelente, mas a extensão do procedimento requer cuidados pós-operatórios específicos,” explicou Echenique.

O médico destacou que o longo tempo em cirurgia pode desencadear uma resposta inflamatória significativa no organismo.

“É comum e esperado, mas exige monitoramento constante,” afirmou. Riscos como infecções, variações de pressão arterial e problemas de coagulação sanguínea são preocupações no pós-operatório imediato. “Todas as medidas preventivas estão sendo tomadas, justificando a permanência na UTI,” acrescentou.

O cirurgião Cláudio Birolini detalhou que Bolsonaro apresentava desconforto abdominal persistente e marcadores inflamatórios elevados, indicando a necessidade da intervenção cirúrgica.

“O abdômen apresentava múltiplas aderências e danos na parede abdominal, tornando a cirurgia complexa. Levamos duas horas para ar a cavidade abdominal e mais quatro ou cinco para liberar as aderências,” relatou Birolini. “O intestino estava comprometido, sugerindo um quadro subclínico de meses.”

As primeiras 48 horas são consideradas críticas, com foco na recuperação intestinal e redução da inflamação. “Não esperamos uma recuperação rápida. A realimentação oral e a retomada das atividades serão graduais,” explicou Birolini. Bolsonaro está recebendo nutrição parenteral, por via intravenosa.

As visitas familiares são permitidas, mas restritas para garantir um ambiente tranquilo para a recuperação.

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