Mãe se emociona ao reencontrar policiais que salvaram filha 425d23
“Foi uma graça de Deus nas nossas vidas”, diz a mãe de uma criança salva por policiais da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas) após ficar sem respirar durante uma crise de soluços. O caso foi registrado no Bairro Dom Aquino, em Cuiabá, na noite desse sábado (29).
Era para ser apenas mais um final de semana se encerrando, no entanto, tudo mudou depois que a pequena Valentina Moraes, de 3 anos, ou mal e deixou os pais desesperados.

“Começou com uma crise de soluços e aí, como ela está gripada, a garganta dela trancou totalmente. Nisso, eu já peguei ela e comecei a dar alguns tapinhas nas costas dela. Como não adiantou, eu e meu marido pegamos ela e trouxemos aqui para o batalhão, que fica mais próximo de casa”, conta Tayane Monique, 27 anos, mãe da criança.
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O instinto rápido dos pais salvou a vida da menina, já que ao chegar na sede da Rotam, que fica a alguns metros da casa em que moram, foram atendidos rapidamente pelos policiais, que são treinados para atuar em situações como essas.
Após realizar uma manobra de salvamento conhecida como Heimlich – que consiste em abraçar a criança por trás e fazer compressão abaixo das costelas – os próprios agentes de segurança levaram os pais e Valentina para o hospital.
Lá, os médicos deram o diagnóstico do que tinha acontecido para Tayane e o marido, Jair Alves de Souza.
A crise de soluços aliada a secreções paradas na garganta fizeram a menina ficar sufocada.
A mãe expressou o que sentiu, já aliviada, depois que o susto ou para ela e seu marido.

“Na hora eu não sabia o que eu fazia. A gente pode até saber um pouco como desentalar, mas quando acontece com o filho da gente é diferente. Você pensa que vai acontecer o pior, mas graças a Deus deu tudo certo”, complementa.
Tayane agradeceu aos militares por terem ajudado a pequena Valentina respirar e voltar à vida.
“Foi muito gratificante. A gente sabia que ia dar certo. A gente sempre vê divulgando que se acontecer alguma coisa podemos procurá-los. Deus usou eles para salvar nossa filha”, complementa.
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Para os pais de Valentina, os policiais da Rotam atuaram como anjos da guarda, pois eles foram os primeiros a examinar Valentina depois de realizar a manobra.

Na hora do acontecido, estavam presentes o 3º Sargento PM Wesley, Cabo PM da Silva e SD PM Torales. Mas logo a situação foi reada ao chefe do batalhão da Rotam, Tenente-Coronel PM André Dorileo, que explicou que casos como esse não são rotineiros, mas que chegam algumas vezes para eles.
“É comum a Polícia Militar atender a esses tipos de ocorrência como desmaios, ataque epilético e vários outros tipos de situações. Não é atuação principal da PM, mas é obrigação nossa atuar e intervir pelo menos dando encaminhamento necessário para esse tipo de situação de sempre salvar vidas”, destaca o coronel.
Assim como para os pais, para o responsável pela Rotam ficou um sentimento bom compartilhado por todos.

“Hoje temos aqui a feliz e salutar presença da nossa pequena Valentina, podemos também graças a esse salvamento confraternizar com a saúde da menina, já salva”, conclui.
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