Pitty volta a Campo Grande e fala sobre parceria com Marina Peralta: honra 5tv40

Em celebração as duas décadas de carreira, a cantora Pitty desembarca em Campo Grande com sua nova turnê ACNXX, no dia 16 de dezembro.

O momento não poderia ser mais oportuno. A cantora, um dos principais expoentes do rock brasileiro, relançou seu disco “irável Chip Novo”, com novas roupagens, incluindo a de Marina Peralta, artista campo-grandense.

“A Marina eu já sacava ela pela cena reggae, também por ser uma voz muito incrível, muito própria e pela parceria da galera do Rockers Control, com quem eu já tinha trabalhado. Fiquei encantada. E eu já pensava em I Wanna Be, em uma vibe de reggae, acho que combina muito com a música e ela topou fazer”, afirma Pitty, em entrevista ao Primeira Página.

Para Pitty, foi uma honra ter a artista em seu álbum. “Eu fiquei muito feliz de ter a marina, pela voz e pela identidade que ela traz interpretando essa música. Para mim foi uma honra, amei o resultado, o arranjo, timbre, ficou muito massa”, complementa.

O retorno a Campo Grande em dezembro deveria ter sido antes. Isso porque a cantora estava prevista para o Campão Cultural, iniciativa cultural que ocorreu em 2022 na Capital de Mato Grosso do Sul. Na época, ela estava em turnê com Nando Reis, em um projeto em que os dois cantavam músicas um do outro.

“Que bom poder voltar e agora com a minha turnê do ACNXX 20. Uma pena não poder ter tocado com o Nando aí. Foi uma parceria muito massa, ele segurou lindamente. Ele é dono de palco, segurou bem. Uma pena que eu não puder estar e que bom poder voltar agora com esse show massa para a galera”, pontua.

Confira a entrevista completa: 2s2l64

Pitty, você lançou o irável chip novo (re)ativado em outubro deste ano, uma parceria incrível. Como foi reinterpretar esse álbum com cantores como, Ney Matogrosso, Marina Peralta, MC Carol, Pabllo Vitar e outros?

“Neste disco reativado, pensando nessa curadoria, eu procurava a identificação com o artista e com as bandas, mesmo que não fosse em estilo, mas que fosse em ideias. Eu acho que existem pontos comuns em vários estilos e ritmos musicais que para mim são mais importantes que a estética, do que a forma, era isso que eu buscava primeiro.  Coerência no conteúdo de todas as pessoas convidadas ali para o disco. Eu também queria diversidade, queria mostrar como o Brasil é rico, diverso nos seus estilos e como ele é grande geograficamente, fora do eixo Rio, São Paulo, com trabalhos incríveis, como uma mulher nordestina, baiana e roqueira, sempre pensei sobre isso. Como às vezes é difícil quem está fora do sudeste chegar para um grande público, então eu queria essa diversidade geográfica, eu queria essa diversidade de estilos pensando no conteúdo das ideias e principalmente de gênero, queria muitas vozes femininas. Eu queria uma diversidade completa, cores, gêneros, regionalidades, estilos, queria o rock do Brasil interpretado por outras vozes”. 

Pitty, são mais de cinco álbuns desde o início da sua carreira, dá para escolher um deles">Quero deixar minha opinião!