Dia do Rock: Conheça as 4 maiores mentiras do Rock’n Roll h416z
Cantor substituído por dublê, transplante com órgão de animal e retirada de costelas. Como um gênero consegue produzir fãs tão criativos e conspiratórios? 5s1r4e
O Rock é o único gênero musical que permite tudo. Se você tem uma banda que toca de jazz a baião e do country ao blues, quando precisar colocar ela numa caixinha você vai colocar ela na caixinha do Rock.
É que o conceito do Rock tem muito mais a ver com a atitude do que com a sonoridade.
Os Beatles, por exemplo. “In My Life” tem a sonoridade mais Indie ou Pop. “Eleanor Rigby” soa como uma música de concerto cantada, uma música clássica. Já outras como “Ob-La-Di, Ob-La-Da” e “Yellow Submarine” entrariam facilmente numa coletânea de músicas infantis. Mesmo assim Os Beatles são um dos maiores expoentes do rock no mundo.
O rock é atitude, quebra paradigmas, fala do que ninguém fala e não se encaixa perfeitamente em nada. Aliás, retiro o que eu disse sobre colocar na caixinha, não é possível. Rock é para os desajustados, no melhor sentido da palavra.
Falando em sentido da palavra, Rock’n Roll não tem nada a ver com pedras rolando como alguns tentam traduzir no sentido literal.
O rock surgiu nos Estados Unidos (também?!) e na Inglaterra, de um movimento formado por diferentes estilos musicais dos anos 40, que não cabia nem dentro da caixinha do pop, porque tinha uma pitada de sofisticação e originalidade e nem na caixinha da música clássica porque tinha um punhado de foda-se.
Foi então que surgiu a expressão de língua inglesa “rocking and rolling”, que deve ser traduzida literalmente como balançar e rodar e alegoricamente como fazer sexo ou dançar.

Desse movimento (e sem saberem exatamente que estavam fazendo rock), nasceram nomes como Chuck Berry, Bill Haley e Jerry Lee Lewis. Depois, pra chancelar a onda cultural rock’n roll, veio Elvis Presley que já sabia o que estava fazendo.
O som que esses caras faziam tem algumas coisas em comum. Porém, a característica mais presente no conceito artístico de todos eles é a atitude Rock’n Roll.
Nenhum deles cabe numa caixinha, não têm compromisso com nenhuma regra ou padrão, não pediam bença para o politicamente correto e estavam pouco se lixando em agradar o mainstream.
Elvis até que tentou por um período da carreira, mas ficou doente e voltou a fazer o que queria da vida. O foda-se está na alma dos roqueiros.
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Acontece que nem sempre o que eles cantam ou as letras escrevem, tem a ver com a vida que levam. Aquilo é um universo criado pra despertar sentimentos e dar às pessoas a sensação de liberdade plena, sem amarras.
Muitos deles são caretas. Gene Simmons do Kiss, por exemplo, não bebe e nunca experimentou drogas. Bruce Springstreen não bebe, não fuma e é vegetariano. Bruce Dickinson, do Iron Maiden foi piloto de aviação comercial, não ingere álcool e nem fuma nada. Ozzy Ousbourne, por incrível que pareça, é católico e faz caridade. Alice Cooper é cristão, lê a bíblia todos os dias e abriu um centro cristão para jovens nos Estados Unidos.
Obviamente, como em todo conjunto de seres humanos, existem os muito loucos de fato, mas, numa taxa de amostragem normal.
Mas todo o universo rock’n roll construiu no imaginário dos fãs do gênero uma infinidade de teorias e de histórias que nunca aconteceram. O fã precisa dessas histórias. Elas ajudam a curtir o som com a vibe correta. Então vamos lá:
As 4 maiores mentiras da história do Rock 1d2f55
1- Paul McCartney morreu 2m1x5k
Em 1966, durante a assenção meteórica dos Beatles, uma lenda urbana surgiu dizendo que Paul teria morrido em um acidente de carro.
Tudo começou com uma ligação de um ouvinte de uma rádio de Detroit, nos EUA, que dizia ter provas de que Paul MacCartney morreu.
O locutor levantou essa hipótese no ar e reproduziu algumas dessas pistas, como a que está presente na capa do álbum Sgt. Peppers.
A teoria é que, na capa do primeiro álbum feito sem ele, tem uma coroa de flores em formato de contrabaixo logo abaixo do quarteto, em homenagem a Paul.

Ele teria sido substituído por um dublê pra que a morte não atrapalhasse a carreira da banda.
A história ficou tão forte que Paul teve que dar uma entrevista dizendo que não morreu. (como é que é?)
Em 2009, dois cientistas forenses ingleses resolveram analisar o caso com o objetivo de parar com esse boato, só que acabaram encontrando algumas evidências suspeitas, como diferença no posicionamento das orelhas antes e depois do ano do acidente, no formato do palato e no ponto onde o nariz fica situado no crânio. O que acha?
2- Gene Simmons transplantou uma língua de vaca 2c3y5b
O baixista do Kiss tem uma senhora língua de 10 centímetros que ele põe pra fora em todas as fotos. É praticamente o dobro do tamanho normal.

Os fãs não aceitaram isso e criaram uma teoria de que aquela língua ele teria retirado de uma vaca e costurado dentro da própria boca. Eu não acredito nisso porque se fosse verdade, em vez de cantar ele iria soltar um “mooooooooooo”.
Além de longa, a língua dele é habilidosa. Gene fala alemão, húngaro, japonês e inglês, que não é sua língua nativa já que nasceu em Israel. Essa parte é verdade.
3- Marilyn Mason tirou as costelas para “se satisfazer” 5o342i
Essa, todo mundo que viveu os anos 90 ouviu. O cara já era excêntrico pra caramba, as músicas super obscuras, vários boatos sobre pacto com o coisa ruim, porque não ter a vontade de chupar o próprio documento?
A lenda conta que Marilyn foi até o médico e pediu pra retirar algumas costelas pra facilitar o alcance do instrumento, que não é o musical.
A história ficou tão forte, que muita gente o reconhece por isso:
“Conhece Marilyn Manson?”
“Aquele cara que tirou as costelas pra se assoprar?">Quero deixar minha opinião!