Veja antes e depois de cachoeira que secou, mas foi recuperada em MS 2n395y

Fluxo hídrico foi restabelecido em tempo recorde; ponto turístico possui queda d’água de 70 metros 2r5d1r

Antes com 70 metros de queda d’água, a Cachoeira do Peixe, localizada no município de Rio Negro e considerada uma das principais de Mato Grosso do Sul, se viu secar completamente durante clima extremo registrado no final de 2024.

Cachoeira do Peixe secou durante clima extremo em MS, em 2024
Cachoeira do Peixe secou durante clima extremo em MS, em 2024 (Foto: IHP)

Em um mês, ações emergenciais conseguiram recuperar o curso hídrico que estava obstruído ao longo de 40 hectares na região da nascente do rio. O trabalho de preservação foi realizado por equipes do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e uma empresa privada.

A iniciativa contou com a colaboração de proprietários rurais, além do poder público municipal de Rio Negro e a PMA (Polícia Militar Ambiental). No ano ado, a queda d’água secou completamente por conta de fatores antrópicos e climáticos. 

Dessa forma, foi feita a correção do solo na região por onde a água a até chegar no ponto de cachoeira. Além desse trabalho, foi realizada a recuperação da saúde do rio que forma a Bacia do Rio Negro. 

“O proprietário e representantes da fazenda Arara Azul abriram as portas para que fossem realizadas ações na nascente do rio do Peixe, que é um importante afluente do rio Negro. Desde dezembro de 2024 vem sendo feita a correção de solo. São aproximadamente 40 hectares que estão sendo trabalhados. Ainda temos plantio de mudas e recuperação de áreas de matas ciliares. São diversas instituições envolvidas e o benefício é para o meio ambiente, para o Pantanal”, detalhou Sérgio Barreto, biólogo e analista do IHP. 

Antes e depois da Cachoeira do Peixe secar
Antes e depois da Cachoeira do Peixe secar e ser recuperada (Foto: IHP)

O impacto causado pela mudança climática ainda está sendo analisado. Porém, dados da ANA (Agência Nacional das Águas) indicam que as regiões hidrográficas do Centro-Oeste podem sofrer mais escassez por conta da redução da disponibilidade de água e aumento da temperatura do Brasil. Estudo de 2024 mostra que existe a possibilidade de redução de até 40% nos recursos hídricos em 2040.

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