Risco de fogo voltar mantém força-tarefa mobilizada no Pantanal de MS 1s586l
Neste ano, incêndios já destruíram mais de 770 mil hectares da vegetação da maior planície alagável do mundo 4s1q26
Ainda que as temperaturas estejam baixas e a umidade do ar elevada, a força-tarefa para combater os incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso do Sul segue mobilizada. Segundo o governo do estado, o cenário favorável pontual não recomenda baixar a guarda, pois nos próximos dias a onda de frio vai embora e a estiagem com altas temperaturas pode voltar, junto com o risco de ignição de novos focos de fogo.

Neste ano, a tragédia provocada pelos incêndios já devastou mais de 770 mil hectares de vegetação pantaneira, superando o pior ano da história, o de 2020.
A operação Pantanal 2024 tem 95 bombeiros militares na linha de frente. São 60 no solo e 35 no alocados em Campo Grande e Corumbá, no trabalho de monitoramento.
Efetivo de 80 militares da FNS (Força Nacional de Segurança Pública), além de militares de forças de segurança estaduais e federais completam o time de proteção ao Pantanal contra os incêndios. A força-tarefa é complementada por 233 agentes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.
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Conforme o SCI (Sistema de Comando de Incidentes), há um foco de incêndio ativo no Pantanal Sul-mato-grossense, na região do Tagiloma, conhecido como Maracangalha
A região do Paraguai Mirim também é outro ponto de atenção. Ali, a força-tarefa atua para evitar que o fogo recomece e ainda para garantir que fique confinado na área isolada às das margens do rio Paraguai.
Existe preocupação com a quantidade de materiais orgânicos inflamáveis no solo pantaneiro, a chamada turfa, capaz de favorecer o fogo subterrâneo.
De olho na previsão 222d1d
“A nossa estimativa é que tenhamos mais uns três ou quatro dias ainda com o tempo nos ajudando com uma umidade alta”, garante o chefe de operações do SCI em Corumbá”
Coronel Claudiney da Silva Quintana
Segundo o oficial, as guarnições foram substituídas no início desta semana. “Fizemos os rescaldos que tinham que ser feitos e mantemos as 13 bases avançadas com o monitoramento e também as vistorias operacionais em solo, observando os aceiros, as cabeceiras de pontes e estamos aproveitando esse momento agora para a manutenção no nossos equipamentos e veículos que que sofreram com os combates intensos e exigiram muito de suas capacidades tecnicas”, relata o chefe do SCI.
