Pantaneiros ganham mudas frutíferas para reflorestar a Serra do Amolar 1m412e

Entre as mudas estão “pés” de amora, mamão, pinha, laranja caipira, araçá e tamarindo 1f6u43

Os pantaneiros que vivem na região da Serra do Amolar vão poder ajudar na recuperação do patrimônio natural devastado pelo fogo, plantando mudas frutíferas.

Cerca de 580 plantas cultivadas pelo Recanto Ecológico Rio da Prata, em Jardim, viajaram por terra e até de barco até as comunidades da região, em Corumbá.

Pelo menos quatro povos da região serão beneficiados, incluindo a Aldeia Uberaba, território Indígena Guató. Entre as mudas estão “pés” de amora, mamão, pinha, laranja caipira, araçá e tamarindo.

As plantas foram produzidas em RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural).

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Moradores recebendo as mudas de reflorestamento. (Foto: IHP)

A iniciativa é uma parceria do “Rio da Prata” com o IHP (Instituto Homem Pantaneiro) serve de pontapé para a recuperação da área que foi devastada pelo fogo no bioma.

A Serra do Amolar teve mais 1 mil hectares consumidas por incêndios florestais, nos últimos meses.

“O envolvimento da comunidade é importante para garantir o plantio das mudas e a manutenção delas pode gerar alimento para a comunidade e para a fauna. É uma ação de médio a longo prazo, mas que precisa ser iniciada o quanto antes por conta dos incêndios que registramos. Além disso, a logística dessas mudas envolvem viagem longa, mas foi uma doação vinda em boa hora”.

Isabelle Bueno, coordenadora de operações do IHP.

A analista ambiental no IHP, Cristiane Brigitti dos Santos, afirma que as mudas chegaram intactas ao destino após 36 horas de viagem.

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Mudas que foram enviadas para a Serra do Amolar. (Foto: IHP)

“Mesmo depois de todo o percurso e condições que ocorreram com viagem por rodovia, rio, calor e mudanças de temperatura. Temos que fazer um trabalho de acompanhamento, apoiar no plantio e no cuidado para que as comunidades possam ver as mudas crescerem fortes. É uma boa quantidade que temos, que, com certeza, vai ajudar no início de trabalho de recuperação”.

Cristiane Brigitti dos Santos, analista ambiental no IHP.

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