Laudo diz que onça-pintada morta no Pantanal era monitorada 6w6tk
Animal foi visto pela 1º vez em novembro de 2021 6h3r19
Quase dois meses após uma onça-pintada ser morta no Pantanal mato-grossense, o laudo pericial feito pela Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) atestou nesta segunda-feira (23) que o animal se trata de Queixada, um macho que era monitorado pela Ong Jaguar Identification Project.

Além da identidade do animal, a perícia derruba a principal tese apresentada pela defesa do fazendeiro Benedito Nédio Nunes Rondon, suspeito de matar o animal na zona rural de Poconé, a 104 km de Cuiabá. Em depoimento, ele afirmou que havia mais de um ano que o fato teria ocorrido.
LEIA MAIS a324l
Fazendeiro suspeito de matar onça paga mais de R$ 166 mil de fiança e é solto
Benedito Nédio pagou fiança no valor de R$ 166.852,00 e foi solto pela Justiça. Ele ficou preso desde que se apresentou à polícia em 18 de abril. Em princípio, a fiança arbitrada era de mais de R$ 500 mil, mas foi reduzida pela Justiça.
O laudo 6nb55
O laudo foi realizado com base em duas imagens, sendo a primeira uma fotografia tirada em novembro de 2021, que consta no guia de identificação de onças de uma pousada da região; e o vídeo que mostra um homem abraçado ao animal morto com um tiro na cabeça.
LEIA MAIS a324l
Onça-pintada que aparece morta em vídeo foi identificada em novembro de 2021, diz ONG
“As pintas localizadas na região da cabeça, nuca e cauda são sólidas, porém nos flancos elas formam rosetas grandes ou pequenas, fechadas ou abertas, com ou sem pintas no seu interior. Estas marcas são bastante variadas e podem ser usadas para identificar uma onça individualmente, como se fosse uma impressão digital”, diz trecho do documento.
O laudo foi concluído e entregue à Delegacia de Polícia de Poconé (104 km de Cuiabá).
Entenda o caso 566u43
Benedito aparece em um vídeo que circulou nas redes sociais no início. Nas imagens, ele aparece abraçado à onça e caçoa do animal. Inclusive sugere que se fosse uma fêmea, teria relações sexuais com o bicho.
O vídeo ganhou repercussão no dia 1º de abril, mas o caso teria ocorrido no dia 27 de março. Depois que as imagens foram divulgadas, a prisão preventiva do fazendeiro foi decretada, no entanto, ele não foi mais encontrado e era considerado foragido.