Incêndio que ameaçava destruir aldeia no Pantanal de MS é controlado 6q59x
Força-tarefa contou com bombeiros e brigadistas do Instituto Homem Pantaneiro; fogo começou do lado boliviano e acabou com área equivalente a 247 campos de futebol, no lado brasileiro 436xs
O fogo que começou na Bolívia, na última semana, atravessou o lado brasileiro e ameaçava a reserva indígena Guató, na região da Serra do Amolar, no Pantanal sul-mato-grossense, foi controlado. Força-tarefa envolvendo bombeiros, brigadistas e até dois aviões, foram essenciais para o resultado positivo da missão.

O trabalho das equipes foi reforçado no início da semana, o que contou com auxílio da aeronave Air Tractor, modelo adquirido pelo governo do estado, ano ado, usado principalmente no combate a chamas.
Sopradores, mochilas costais com água e abafadores também foram usados na ação, explicou o assessor militar da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), tenente-coronel bombeiro Leonardo Rodrigues Congro.
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Só do lado boliviano, o fogo destruiu 275 hectares, entre os dias 1° e 6 de novembro. O levantamento faz parte do mapeamento do Sistema de Alerta Temprana de Incendio Florestales.
No dia 7 o incêndio atingiu o território brasileiro, tomando conta de uma área de 177 hectares, o que equivale a 247 campos de futebol, segundo o relatório dos bombeiros. Brigadistas do Instituto Homem Pantaneiro reforçaram os trabalhos.
O trabalho continua 5h3f5m
De acordo com o Comandante da Operação, major Fábio Pereira de Lima, “a equipe de solo continua realizando o combate nas áreas onde ainda existem chamas e o rescaldo daquelas em que o incêndio já foi controlado, bem como construindo aceiros preventivos a fim de se evitar a reignição do fogo e seu alastramento, caso isso venha acontecer em algum ponto da região”.
Segundo o militar, durante os sobrevoos, constatou-se que os focos ainda remanescentes estão isolados, o que dificulta sua propagação às áreas ainda não atingidas.
Altas temperaturas 4r433w
Um fator que dificultou o trabalho das equipes foi o forte calor registrado em Corumbá, nos últimos dias. A temperatura se aproximou dos 40°C e deixou a umidade do ar na casa dos 11%. Essa combinação de altas temperaturas e baixa umidade do ar tornam o ambiente propício para ocorrência ou intensificação dos incêndios florestais.
Por outro lado, as chuvas que já ocorrem desde a madrugada dessa sexta-feira (11), e devem permanecer até, pelo menos, o dia 15, contribuem para eliminar os focos de incêndio.