Entenda lei de MT que prevê medidas de combate às mudanças climáticas 1s413r
Novos objetivos foi incluído à Política Estadual de Mudanças Climáticas, de 2017 3d93j
A instituição de novas medidas para combate às mudanças climáticas no estado foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação, da ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso), nessa terça-feira (12). Veja principais pontos da lei complementar.

O texto (Lei nº 53/2021) elenca, por exemplo, a necessidade de eficiência energética nos edifícios públicos, redução do desmatamento e queimadas e recuperação de florestas.
O presidente da CCJR, deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), destacou que já está em andamento na Assembleia uma Câmara Setorial de Mudanças Climáticas.
O complemento da lei apresenta novos objetivos à Política Estadual de Mudanças Climáticas, de 2017.
Principais pontos 5s3a5c
- Uso de combustíveis mais limpos e energias renováveis, notadamente a solar, a bioenergia e a eólica
- Extração mineral, minimizando o consumo de combustíveis fósseis na atividade mineradora, reduzindo o desmatamento, evitando assoreamento de rios pelas cavas, protegendo as encostas de morros e promovendo a recuperação vegetal
- Construção civil, promovendo nos projetos próprios ou incentivando em projetos de terceiros a habitação sustentável e de eficiência energética, redução de perdas, normas técnicas que assegurem qualidade e desempenho dos produtos, uso de materiais reciclados e de fontes alternativas e renováveis de energia
- Agricultura e atividades extrativas, adaptando a produção a novos padrões de clima e disponibilidade hídrica, reduzindo emissões de gases de efeito estufa por meio da racionalização do uso do solo rural e dos recursos naturais
- Pecuária, reduzindo a emissão de metano pela fermentação entérica em animais e a pressão dessas atividades sobre florestas e outros ecossistemas naturais
- Transporte, em todas as fases da produção e desta para o consumo minimizando distâncias e uso de combustível fóssil, privilegiando o transporte coletivo, otimizadores do uso de recursos naturais;
- Eficiência energética nos edifícios públicos; redução do desmatamento e queimadas, bem como recuperação de florestas e outros ecossistemas naturais que retenham o carbono da atmosfera, de forma direta dentro dos limites do Estado
- Indústria, por meio do estímulo ao desenvolvimento e implementação de tecnologias menos intensivas no consumo de energia e menos poluentes, de processos produtivos que minimizem o consumo de materiais, e da responsabilidade no destino dos resíduos gerados pelo consumo