Tá lendo o quê? Livro é relato histórico da arquitetura de 10 cidades de MS 2x2m4k
Livro é fruto de 30 anos de pesquisa do professor e escritor Rubens Costa Marques 3t1r5
Obra que encerra trilogia do escritor Rubens Costa Marques, é uma viagem pela história de Mato Grosso do Sul através da arquitetura. “Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-Mato-Grossense” foi tema do “Tá lendo o quê?”, quadro da Rádio Morena FM nesta semana.
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O livro é um compilado do material que o escritor reuniu desde a graduação, em 1995.
Em 2001, Rubens lançou a primeira edição da Trilogia. A segunda edição foi lançada em 2007, com pesquisas atualizadas. O terceiro livro contém 400 páginas e quase 3.000 fotografias e imagens.
Na nova edição, o leitor tem o a um detalhado registro sobre a arquitetura sacra, militar, institucional e civil, como a arte dos vitrais das igrejas, de fortalezas, de antigos comércios e residências das cidades de Ladário, Corumbá, Aquidauana, Anastácio, Miranda, Bela Vista, Porto Murtinho, Nioaque e Campo Grande.
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“Muita coisa já foi demolida, destruída, descaracterizada. O livro faz exatamente essa contextualização temporal de aproximadamente 30 anos, analisa como é o trato com esse patrimônio. Por exemplo, cidades extremamente importantes, historicamente, têm destruído seu patrimônio, têm destruído as suas casinhas”.
Rubens Costa Marques, escritor.
O escritor teve o apoio de uma equipe multidisciplinar na missão. O trabalho teve a participação de fotógrafos, designers, arquitetos e historiadores. O designer Vladimir de Paula Brito atua na equipe desde a primeira edição dos livros.
“Na primeira edição eu colaborei fazendo levantamento in loco, medindo as casas, as fachadas e também colaborei na pesquisa. Na segunda edição, eu entro na equipe como pesquisador, fotógrafo e na pós-produção. Já na terceira edição eu atuo como designer gráfico, colabo na construção do designer gráfico do livro”.
Vladimir de Paula Brito, designer.
Entre as obras retratadas na obra estão o Forte Coimbra em Corumbá e a Morada dos Baís em Campo Grande.
O jornalista Sérgio Carvalho acompanha o trabalho de pesquisa do livro há anos e afirma que a trilogia é um registro fiel da realidade.
“Precisamos nos apropriar dos valores da nossa própria história”.
Sérgio Carvalho, jornalista.
