Narrando sobre superação, filho ilustra livro escrito pelo pai em Cuiabá
A narrativa sobre a superação de uma centopeia foi escrita por Daniel Santos de Souza e ilustrada pelo filho dele, o Arthur Henry, de 13 anos
Um pé a menos, mas com outros 99 para continuar caminhando e levando felicidade por onde a, mesmo com dificuldade: assim pode ser resumida a história do livro ‘A centopeia que quebrou o pé’, escrito pelo cuiabano Daniel Santos de Souza.
Além da importância de uma narrativa sobre superação, que vale para todas as faixas etárias, outro ponto merece destaque nessa história: é que o livro foi ilustrado pelo filho de Daniel, o Arthur, de 13 anos de idade.
‘A centopeia que quebrou o pé’
Com a parceria entre o escritor e poeta Daniel Santos de Souza, e o filho, Arthur Henry Souza, nasceu a narrativa sobre uma centopeia que tinha o dom de levar alegria pelos companheiros da floresta onde vivia, mas que, um dia se viu diante de uma grande dificuldade de locomoção e se isolou em uma toca.
Apesar de ser uma temática infantojuvenil, as reflexões trazidas com a história são necessárias para todas as idades, como explicou o autor ao Primeira Página.
Ainda segundo Daniel, o filho sempre gostou de desenhar e, por isso, ele decidiu unir a criatividade de Arthur com sua escrita. Daí, veio a ideia de escrever um livro para que o filho ilustrasse.

Vencendo dificuldades
Durante uma de suas aventuras, a centopeia acabou quebrando o pé após cair de uma árvore. Depressiva, ela a a se isolar em uma toca.
Com isso, a tristeza toma conta de toda a floresta, já que a principal responsável pela alegria no local não estava bem.
Após uma saída da toca, em companhia de uma coruja, a centopeia se depara com flores murchas e bichos tristes.
Nesse momento, a coruja questionou à centopeia porque ela havia desistido de alegrar a floresta após um problema em apenas 1 dos 100 pés.
Após refletir, a centopeia tomou uma decisão diferente: mesmo com o problema de se locomover que ficaria para sempre, ela decidiu levar a felicidade de uma forma diferente por onde ava, afirmando que a alegria não dependia de apenas uma pessoa e não deveria ser deixada de lado ao encontrarmos um pequeno problema pelo caminho.

A história contada no livro e a união entre pai e filho também tem ganhado espaço entre escolas cuiabanas, em visitas divertidas feitas pelo autor no ensino fundamental das unidades, momento em que explica a narrativa e ainda diverte os pequenos.
O livro já teve cópias encaminhadas para 10 estados brasileiros e até para os Estados Unidos, segundo o autor.