Literatura em alta: venda de livros cresceu 4,9% no Brasil em 2021, indica pesquisa 184y3o
Dados do 13º do Varejo de Livros no Brasil, referentes ao período de 6 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022, indicam a venda de 5,4 milhões de livros no país. Esse resultado representa alta de 4,94% sobre o mesmo período de 2020, que teve 5,1 milhões de unidades comercializadas. O […] 6j4041
Dados do 13º do Varejo de Livros no Brasil, referentes ao período de 6 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022, indicam a venda de 5,4 milhões de livros no país. Esse resultado representa alta de 4,94% sobre o mesmo período de 2020, que teve 5,1 milhões de unidades comercializadas.
O faturamento alcançou R$ 235 milhões, com expansão de 14,14%, conforme dados divulgados na Agência Brasil.
Livros de ficção, de autoajuda e religiosos tiveram procura acima da média dos demais segmentos. Livros infantis não didáticos também tiveram boa aceitação, conforme as informações divulgadas.
Crescimento 6y6257
A alta das vendas em geral, em 2021, foi de 29,36%. comparativamente ao ano anterior, e de 29,28% em faturamento. Foram vendidos 55 milhões de livros, que geraram receita de R$ 2,28 bilhões.
“Com toda dificuldade do ano ado, ainda vimos no balanço consolidado que houve crescimento real, descontada a inflação; E é um crescimento significativo”, disse o presidente do SNEL, Dante Cid, em entrevista à Agência Brasil.

Habito de leitura 4xs3b
A pesquisa, conforme Dante Cid afirmou, confirma que a população brasileira está lendo mais.
Se o primeiro trimestre de 2020, ainda pouco afetado pela pandemia de covid-19, for comparado com o mesmo período de 2021, a venda de livros revela aumento entre 19% e 20%.
“É um percentual significativo esse incremento do hábito da leitura em um trimestre já impactado pela pandemia”, define o preside do Sindicato.
Para ele, essa tendência permanece em 2022, disse Cid. Citou recentes pesquisas do Instituto Pró-Livro sobre o hábito de leitura apontando as redes sociais, e não mais o cinema ou a televisão, como principais concorrentes do livro .
“As pessoas deixaram o hábito da leitura e direcionaram esse costume para as redes sociais. Se nada muito novo ocorrer em relação às redes sociais, roubando o tempo adicional das pessoas, creio que a tendência de ler tende a se manter”, afirmou na entrevista à Agência Brasil.