Venda de sentenças: 13 dias depois, desembargadores estão com tornozeleiras u3m4v

Equipamentos foram instalados na calada da noite, na terça-feira; STF havia reiterado decisão do STJ 20iu

Estão de tornozeleira eletrônica os cinco desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) alvos de ação que apura suposto esquema de venda de sentenças. Os equipamentos foram instalados na calada da noite, na terça-feira (5).

Desembargadores monitorados por tornozeleira eletrônica são alvos de ação contra venda de sentenças (Foto: Reprodução)
Desembargadores monitorados por tornozeleira eletrônica são alvos de ação contra venda de sentenças (Foto: Reprodução)

O cumprimento da decisão de monitorar os desembargadores afastados foi cumprido exatos 12 dias após a Operação Ultima Ratio ser deflagrada. Nesta quarta (6), 13 dias depois, a Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) confirmou que, além deles, os demais alvos da investigação também estão com o equipamento.

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Estão sendo monitorados: 

  • Sérgio Fernandes Martins – atual presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul);
  • Vladimir Abreu – vice-presidente eleito para assumir o biênio 2025/2026;
  • Sideni Pimentel – presidente eleito para assumir o biênio 2025/2026;
  • Alexandre Aguiar Bastos – desembargador;
  • Marcos Brito – desembargador.

A decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) pelo monitoramento havia sido reiterada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). 

A operação, deflagrada após três anos de investigações, apura crimes como lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e organização criminosa.

O esquema criminoso era uma prática familiar, envolvendo não apenas os desembargadores, mas também seus filhos.

Muitos dos investigados compartilhavam escritórios e entregavam processos importantes nas mãos dos filhos de seus sócios, configurando um vínculo ilícito entre os envolvidos.

Trocas de favores entre desembargadores e juízes também são investigadas. No dia em que a operação foi deflagradas, diversos equipamentos eletrônicos, documentos e quase R$ 4 milhões em “dinheiro vivo” foram apreendidos.

A reportagem tentou contato com os desembargadores citados, mas sem sucesso. Também foi solicitado retorno ao TJMS, até mesmo na tentativa de localizar a defesa de cada um, mas não houve resposta.

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