Trutis vai responder por falso atentado na justiça estadual 3lk30
O ex-deputado federal é réu pelos crimes de comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo deste o dia 15 de agosto 72r1l
Com o fim do mandato de deputado federal, Loester Trutis (PL-MS) será julgado pela justiça estadual por ter forjado o próprio atentado em fevereiro 2020. O processo era analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), com uma nova decisão – publicada nessa terça-feira (14) – devolveu a julgamento do caso para Mato Grosso do Sul.

Trutis é réu pelos crimes de comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo desde o dia 15 de agosto. Isso só aconteceu depois da votação dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Antes que o caso fosse julgado, no entanto, o mandato de Trutis chegou ao fim e com ele o foro privilegiado que garantia o julgamento do caso na esfera federal. Além disso, os crimes pelo qual ele é julgado são considerados “comuns” ou seja, devem ser julgados pela justiça estadual.
“No que tange à competência, trata-se de inquérito instaurado pelo suposto cometimento dos crimes de comunicação falsa de crime, dano, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e disparo de arma de fogo, razão pela qual afirma-se a competência da Justiça comum estadual”, escreveu o ministro Luiz Fux.
Com a decisão, o processo foi enviado ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do
Sul, que deve designar qual vara vai analisar o caso.
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Em fevereiro de 2020, Trutis afirmou que foi vítima de uma “emboscada” na BR-060 enquanto seguia para agenda política. Ele estava em um carro conduzido por um assessor, quando foi alvo de disparos.
Depois disso, o próprio deputado postou imagens do carro nas redes sociais e foi direto à Superintendência da Polícia Federal, onde formalizou a denúncia de suposta tentativa de homicídio. Durante a investigação, no entanto, Trutis ou de vítima para investigado. Perícias confirmaram que toda a história havia sido forjada por ele.
Diante disso, a Procuradoria-Geral entrou com pedido para que o deputado respondesse pela “simulação” da tentativa de homicídio. Na época, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, defendeu que Loester tentou explorar politicamente o fato, uma vez que fez diversas postagens relacionando o falso atentado com a bandeira do armamento.
A votação para saber se o depurado seria julgado ou não pelo caso, começou no dia 5 de agosto e terminou no dia 15. Todos os ministros concordaram com o julgamento do ex-deputado.