Toni Flor: juiz mantém Júri Popular de mulher que mandou matar marido b4k31
Ana Cláudio Flor confessou que mandou matar marido e pagou R$ 60 mil pelo crime 3m5wr
O juízo da 12ª Vara Criminal de Cuiabá decidiu manter a decisão que determinou Júri Popular da empresária Ana Claudia Flor, que confessou ter pago R$ 60 mil para mandar matar o marido, o também empresário Toni Flor.

O juiz disse que há indícios suficientes de autoria/participação delitiva quanto ao crime de homicídio e falso testemunho. O magistrado afirmou que está convencido acerca das argumentações do Ministério Público.
Segundo o juiz é necessário ponderar que na fase processual se trata apenas de issibilidade da
acusação.
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O juiz lembrou que casos de homicídios dolosos são julgados pelo Tribunal do Júri e apresentou duas decisões que devem ser usadas como jurisprudência de que casos dolosos contra a vida precisam ar pelo conselho popular.
Com isso, o magistrado negou rever a decisão sobre recurso de Ana Cláudia Flor e encaminhou o pedido de revisão aos membros da segunda instância do TJMT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso).

O caso 214q29
Toni Flor foi atingido por tiros por volta das 7h do dia 11 de agosto de 2020, quando chegava na academia. O MPE afirma que os disparos foram feitos por Igor Espinosa, a mando de Ana Cláudia. Ela teria sido ajudada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva para cometer o crime.
Toni e Ana Claudia estavam casados havia 15 anos e tinham três filhas. Conforme as investigações, o casamento estava em crise por causa de relacionamentos extraconjugais da acusada e, alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.
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O assassinato foi cometido, segundo o MPE, porque a mulher não aceitava se separar e queria todos os bens do casal. Ela pediu ajuda à manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva para procurar alguém para executar o crime. A manicure entrou em contato com Wellington Honorio Albino que, com ajuda de Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o assassinato, propondo que fosse cometido por Igor Espinosa, que aceitou a “tarefa”, diz a denúncia do MPMT.
O crime foi encomendado por R$ 60 mil e teria sido combinado por uma videoconferência. A mulher do empresário, porém, teria reado somente R$ 20 mil. Já Igor Espinosa teria gasto todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.
Ana Cláudia e outras duas pessoas foram presas no dia 19 de agosto em Cuiabá, durante a Operação Capciosa, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Já Igor Espinosa foi preso no dia 11 do mesmo mês, enquanto a manicure, no dia 27 de agosto.