TJMS reafirma absolvição de delegado acusado de servir a milícia armada 5g5x43

Decisão mantém absolvição de delegado Márcio Shiro Obara e outros envolvidos na Operação Omertà, que foram acusados de corrupção e lavagem de capitais 19132d

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) reafirmou, em decisão recente, a absolvição do delegado Márcio Shiro Obara, de Fahd Jamil, do filho dele Flávio Correia Jamil Georges, Jamil Name Filho – o “Jamilzinho” – e do ex-guarda Marcelo Rios pelos crimes de corrupção iva e ativa. Eles foram acusado de envolvimento com uma milícia armada na Operação Omertà.

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Fachada do TJMS (Foto: Divulgação)

Em fevereiro deste ano, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, absolveu os acusados de crimes como corrupção iva e ativa, além de lavagem de capitais.

Além de Obara e dos outros quatro acusados, o investigador da Polícia Civil Célio Rodrigues Monteiro também foi absolvido do crime de lavagem de capitais na mesma ação. No entanto, apesar das absolvições, Jamilzinho, Flávio e Marcelo Rios continuam presos.

Os advogados de defesa, Gustavo Badaró e André Borges, comemoraram a decisão: “O TJ confirmou o que é justo e correto: Fahd Jamil não teve qualquer envolvimento criminoso em mais esse processo”.

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O delegado Márcio Shiro Obara e o investigador Célio Rodrigues foram alvos da terceira fase da Operação Omertà. De acordo com o Gaeco, Obara teria agido contra sua própria profissão ao supostamente proteger os mandantes dos assassinatos do policial militar Ilson Martins Figueiredo e de Alberto Aparecido Roberto Nogueira, conhecido como “Betão”.

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Durante seu período como delegado titular da Delegacia de Homicídios, Obara teria aceitado propina, devolvido provas sem perícia, coagido colegas e atuado para proteger as famílias Name e Jamil Georges, líderes dos dois maiores grupos criminosos de Mato Grosso do Sul. Segundo as acusações, Obara, com a ajuda de Célio, ocultou provas do esquema de assassinatos para impedir a descoberta dos mandantes, em troca de dinheiro que era reado ao investigador envolvido.

Os promotores da Operação Omertà pediram a condenação de todos os acusados, incluindo o ex-guarda municipal Marcelo Rios e os líderes dos grupos, Fahd Jamil, Flávio Correia Jamil Georges e Jamil Name Filho.

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