"Sintonia dos Gravatas": servidor do Judiciário enfrenta três pedidos para perda do cargo 2e5k3v
Além do processo istrativo no Tribunal, o Gaeco fez pedidos à Justiça em ação criminal para que Rodrigo perca a função pública 5u3e6c
Afastado desde julho do ano ado das funções e na cadeia desde 25 de março deste ano, por suspeita de usar o cargo em benefício do crime, o analista judiciário Rodrigo Pereira da Silva Correa, 42 anos, corre risco de perder o emprego público por decisão istrativa e também por determinação judicial. Há três pedidos na Justiça para que ele seja demitido do serviço público, além de um processo istrativo cuja punição pode ser a exclusão dos quadros do Poder Judiciário.

No âmbito istrativo, a comissão processante aberta contra o analista pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) recomendou a dispensa do cargo público como punição, diante das evidências de faltas graves no exercício da função de chefia do cartório da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande. Isso porque, conforme o próprio servidor confessou, ele reou ao advogado Bruno Ghizzi, senhas de o de bancos de dados sigilosos.
Há indícios, ainda, de vazamento de decisões para Ghizzi e também conversas comprometedoras com a advogada Inaíza Herradon. A relação com os dois advogados, indica a apuração, envolvia recebimento de vantagens indevidas, ou seja, corrupção.
Os três foram presos, e continuam atrás das grades, em consequência da operação “Courrier”.
“Sintonia dos Gravatas” 1x2963
A ofensiva do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) é contra o grupo chamado “Sintonia dos Gravatas”, núcleo integrado por advogados acusados de usar a profissão para favorecer atividades ilícitas da facção de maior influência negativa nos presídios de Mato Grosso do Sul.
O analista judiciário está nas três denúncias já apresentadas em decorrência da “Courrier”, contra mais 40 pessoas, uma dezena delas advogados, além de detentos faccionados e pessoas suspeitas de dar apoio às ações ilegais fora dos presídios.
Contra Rodrigo Pereira da Silva Correa a imputação é dos tipos penais de corrupção iva, violação de sigilo funcional, integrar organização criminosa e associação para o crime. Se condenado, a pena começa somada possível começa em 5 anos e pode ar dos 20 anos de reclusão.
Rodrigo é funcionário do Judiciário de Mato Grosso do Sul já mais de 15 anos. A remuneração dele é próxima de R$ 13 mil brutos, cerca de R$ 8,5 mil líquidos.
O que diz a defesa? q3dd
Quando foi procurada, a defesa de Rodrigo informou que ele nega todas as imputações que lhe são feitas.
“Salienta-se que a defesa nega veementemente as acusações, bem como possui inteira convicção de que demonstrará a absoluta correção das condutas do sr Rodrigo Pereira da Silva Correa”, declaram em nota à imprensa Eres Figueira da Silva Junior e Wellyngton Ramos Figueira, representantes legais do analista judiciário.
Eles tentaram a liberdade do cliente via habeas corpus, mas não obtiveram êxito ainda.
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