"Sintonia dos Gravatas": ex-chefe do cartório é demitido 613g6w

Rodrigo Pereira da Silva Correa, 42 anos, foi preso durante a Operação Courrier acusado de dar apoio a facção criminosa 6d653c

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul demitiu o ex-chefe do cartório Rodrigo Pereira da Silva, de 42 anos, preso durante a Operação Courrier sob a suspeita de dar apoio a facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios do país. Ele atuava no serviço público há mais de 15 anos.

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul
Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. (Foto: Fernando Da Mata)

Rodrigo foi submetido a um processo istrativo disciplinar e julgado pelo CSM (Conselho Superior do Tribunal de Justiça), composto pelo presidente do TJMS, Carlos Contar, o vice-presidente, Sideni Soncini Pimentel, e o corregedor-geral de Justiça, Luiz Tadeu Barbosa Silva. Ele recebeu a pena máxima: a demissão.

Conforme a decisão,” o Conselho Superior da Magistratura, por unanimidade, afastou as preliminares, e no mérito, aplicou pena de demissão ao requerido, a bem do serviço público, nos termos do voto do relator”.

O ex-servidor foi preso pela operação Courrier – dedicada à quebra de esquema criminoso mantido por facção atuante dentro e fora dos presídios, com apoio de funcionários públicos e advogados.

Foi descoberto, conforme já divulgado, o ree irregular de senhas de o a sistemas do Judiciário e da Segurança Pública, para o advogado Bruno Ghizzi.

Desde então, o analista judiciário foi afastado das funções na 1ª Vara de Execução Penal, responsável pela fiscalização do cumprimento de pena dos presos do regime fechado, uma parte razoável deles criminosos ligados a facções.

Com as senhas, Ghizzi fez, por exemplo, consulta ao prontuário do delegado de Polícia Civil Carlos Delano, integrante de força-tarefa responsável pela investigação de assassinatos atribuídos a grupo de extermínio em Mato Grosso do Sul. Para os juízes que investigaram a questão, só esse fato já demonstra erro grave, por permitir o o a informações sigilosas sobre autoridade pública.

Rodrigo Pereira da Silva, analista judiciário (Foto: Redes Sociais)
Rodrigo Pereira da Silva, analista judiciário (Foto: Redes Sociais)

Esse ato configura quebra do sigilo funcional, motivo pelo qual Rodrigo está sendo processado criminalmente.

A defesa do servidor, a cargo do advogado Tiago Bunning, tentou evitar o julgamento do processo istrativo justamente sob a alegação de que é preciso, primeiro, o julgamento na esfera penal. Eles devem acionar a Justiça para tentar manter Rodrigo no cargo pelo menos até a conclusão dos processos criminais.

Três ações penais m6x67

Rodrigo Pereira da Silva Correia é alvo de 3 ações penais decorrentes da Courrier. Além do ree de senha de sistemas públicos para Bruno Ghizzi, que também está presa, foram flagradas conversas comprometedoras com a advogada Inaíza Herradon.

A relação com os dois advogados, indica a apuração, envolvia recebimento de vantagens indevidas, ou seja, corrupção.

Os três foram presos. Só Inaíza conseguiu ficar livre para responder em liberdade. As defesas de Rodrigo e Bruno tentaram estender esse direito aos dois, sem êxito.

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