Rodovias de MS começam a ser liberadas após decisão da Justiça 2q1i32

Após pareceres da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul e até do STF (Supremo Tribuanal Federal), bolsonaristas que manifestavam contra o resultado das eleições, começaram a deixar as rodovias do Estado.

Em Ivinhema, a 272 quilômetros da Capital os manifestantes acataram às ordens da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e liberaram os trechos bloqueados, por volta das 21h15. Na capital a BR-163 na saída para Cuiabá também foi liberada.

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Ainda conforme apurado pela reportagem, manifestantes que bloqueavam rodovias em Caarapó, Dourados e Ponta Porã, foram para o acostamento nos pontos de bloqueio após receberem ofício, determinando a liberação das pistas. A expectativa é de que amanhã, por volta das 06h eles deixem os locais de interdição.

Pelo Twitter a PRF confirmou que está em contato com os manifestantes e em deslocamento até que todos os pontos de manifestação sejam cientificados, além de realizar o registro e cadastro de todos os veículos que estiverem descumprindo as decisões judiciais. A PRF também está notificando os manifestantes da nova decisão do STF que prevê multa de R$ 100 mil por hora, a contar da meia-noite do dia 1º de novembro.

Ordens da Justiça

Mais cedo a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul acatou a pedido do MPF (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e determinou a liberação das rodovias federais interditadas por bolsonaristas inconformados com o resultado das eleições. PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Polícia Federal foram autorizadas a adotar as medidas necessárias para a desobstrução das rodovias federais, inclusive, “mediante o emprego da força”.

Na sequência o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes também determinou a imediata desobstrução de rodovias e vias públicas e determinou que a Polícia Rodoviária Federal adote imediatamente todas as providências sob pena de multa de R$ 100 mil em caráter pessoal ao diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, que antes da eleições declarou apoio a Bolsonaro.