Presos por planejar atentado vigiaram rotina de 2 servidores em MS 4h4j59
Douglas Costa Alve de Souza e o comparsa, Evandro Robiér Dias da Silva, foram presos no início do ano, durante a Operação Sicarius 6g1135
Em janeiro deste ano, dois integrantes de uma facção criminosa paulista foram presos em Rondônia, na véspera de cometeram atentado contra uma agente da Penitenciária Federal de de Segurança Máxima de Porto Velho. Pouco mais de um mês depois, as investigações comprovaram que antes de ir para o Norte do país, eles aram por Campo Grande, onde também há uma prisão federal, e aqui vigiaram a rotina de dois servidores públicos do sistema penitenciário.

Foi no celular de um dos presos, identificado como Douglas Costa Alves de Souza, que a Polícia Federal encontrou as provas sobro o plano de atentado contra a vida de agentes de Campo Grande.
Duas “notas” enviadas aos líderes da facção detalhavam a rotina dos alvos: da hora que eles saiam de casa a hora que voltavam do trabalho, as paradas no caminho, os dias e hora que frequentavam a academia e até os hábitos de segurança.
Além dos endereços, Douglas enviava até informações extras, como sedes policiais próximas ao endereço e a quantidade de câmeras perto.
“Lugar de área nobre e as ruas big broder”, define a mensagem interceptada
Os dois levantamentos, segundo as próprias mensagens, foram feitos em maio do ano ado, antes de viagem a Porto Velho.
Em uma das mensagens, o suspeito chega a detalhar que não conseguiu fotografar o rosto do alvo, por causa da pandemia do coronavírus.
“Devido a pandemia o uso de máscara na cidade era obrigatório foi impossível pegá-lo sem máscara”, escreveu Douglas.
A polícia ainda encontrou comprovantes de pagamento do condomínio em que, possivelmente, ele e o comparsa moraram no período que estiveram em Campo Grande. O apartamento ficava na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, no bairro Pioneiros.
Além disso, foi na capital de Mato Grosso do Sul que Douglas comprou o carro em que foi flagrado rondando a Penitenciária Federal de Porto Velho, em janeiro deste ano, um Citroën C3 branco. Na nota de compra e venda apreendida, consta que o faccionado pagou R$ 22, 5 mil no veículo quase um ano antes, em agosto de 2021.
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Douglas e o comparsa, Evandro Robiér Dias da Silva, foram presos em Rondônia no início do ano, durante a Operação Sicarius. As esposas dos dois também tiveram a prisão decretada, mas não foram encontradas. Eram com elas que a dupla dividia a rotina de “vigília” e compartilhavam detalhes dos crimes.
Sintonia Restrita 663e2b
Segundo as investigações, as mortes de agentes da segurança pública eram executadas pela chamada “Sintonia Restrita”, uma célula de inteligência da facção montada especificamente para organizar os atentados contra servidores públicos e estaduais.
Conforme a Polícia Federal, o nome dado ao grupo vem de encontro a “exclusividade” dos integrantes que entravam nos planos de atentados; eles eram escalados exclusivamente para isso.