Presos na Sucessione sofrem nova derrota na Justiça e vão continuar presos 4c4617
Na semana ada Diego de Souza Nunes, Manoel Ribeiro, Valmir Martinelli e Mateus Aquino também tiveram outro pedido de liberdade, negado pelo TJMS 9661k
O quarteto preso durante a operação “Successione”, sofreu mais uma derrota na Justiça em nova tentativa de liberdade. Nesta terça-feira (19), o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) negou habeas corpus ingressado pela defesa de Diego de Souza Nunes, Manoel Ribeiro, Valmir Martinelli e Mateus Aquino.

Os quatro investigados foram parar atrás das grades, no dia 5 de dezembro, durante ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) contra um grupo criminoso suspeito de cometer crimes para conseguir o domínio do jogo do bicho em Campo Grande.
À reportagem o advogado dos quatro acusados, Cezar Lopes, disse que ainda “não teve o a decisão” e informou que “vai aguardar publicação” do documento, para se manifestar.
Vale lembrar que no último sábado (16), o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) também negou outro pedido de liberdade dos suspeitos. A decisão foi assinada pelo desembargador Jonas Hass. Na ocasião, ele também pede mais informações para o juiz do caso em primeiro grau para que o processo seja levado ao colegiado de desembargadores.
Exonerados 4c1b2z
Diego de Souza Nunes e Manoel Ribeiro, sargento da reserva da Polícia Militar, conhecido como “Manelão”, tinham cargo na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), no gabinete de Neno Razuk, mas no dia 7 de dezembro foram exonerados.
Além deles, o major da Polícia Militar, Gilberto Luiz dos Santos, que era lotado como assessor intermediário III no quadro permanente da Casa de Leis, também perdeu o cargo. Um quarto assessor do deputado foi alvo de busca e apreensão no dia da operação.
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O próprio parlamentar também foi alvo da ação e teve dois celulares e um tablet apreendidos.
A “Successione” foi deflagrada para prender dez pessoas, mas desse total, três não foram capturadas. Ainda não foram presos José Eduardo Abdulhad, o “Zeizo”, Tiano Waldenor de Moraes e Luiz Paulo Bernardes Braga.
Todos os suspeitos, segundo o Gaeco, fazem parte de uma organização criminosa que tenta assumir o controle do jogo do bicho em Campo Grande, que um dia, pertenceu a família Name.
Para isso, o grupo cometeu roubos de malotes contra outro grupo de bicheiros em plena luz do dia, além de ameaças as vítimas. Conforme a investigação, assim como o esquema descoberto pela Operação Omertà, os chefes da quadrilha contavam com apoio de integrantes da segurança pública nos crimes.