Preso em Campo Grande, Beira-Mar alega insanidade mental a4ag

Luiz Fernando da Costa, o "Fernandinho Beira-Mar", ou por perícia psiquiátrica como parte de processo referente a sua saúde mental 202l2o

Custodiado na penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande desde 2019, Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, 56 anos, ou por perícia psiquiátrica, durante teleconsulta, na sexta-feira (20 de outubro).

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar
Luiz Fernando da Costa está na penitenciária federal de Campo Grande desde 2019. (Foto: G1)

O exame foi solicitado como parte de processo judicial no qual Beira-Mar alega insanidade mental, derivada, segundo a defesa, das condições às quais é submetido na prisão.

De acordo com o levantamento feito pela reportagem do Primeira Página, o homem que já foi considerado um dos bandidos mais perigosos do país, chefe da facção carioca dominante do crime no Rio de Janeiro (RJ), quer deixar a prisão para tratamento psiquiátrico.

Fernandinho alega que está com problemas mentais diante do isolamento imposto nos presídios federais pelos quais têm ado desde que foi capturado na Colômbia, em 2001. Ele já ou outra temporada em Campo Grande, em meio à tour pelas penitenciárias federais de Catanduvas, no Paraná, Brasília (DF), Porto Velho (RR) e Mossoró (RN).

Queixa-se da falta de contato com os seis filhos biológicos e 11 adotivos.

No ano ado, durante audiência na Justiça Federal, ele disse ter feito greve de fome em Campo Grande por 19 dias, comparando tratamento recebido à tortura.

“Quando cheguei aqui, fui mantido isolado em uma espécie de VPI [Verificação Preliminar de Informação] istrativo. Alegaram me deixar isolado por um tempo desse para analisar o meu perfil. É impossível, porque estou há 14 anos [no sistema prisional federal]. Eles conhecem o meu perfil. Eu entendo isso como uma forma de tortura”, disse, conforme vídeo da audiência que foi divulgado pelo portal Uol.

Na mesma audiência, reclamou de não ter condições para ler. “Só quero ter o direito de ter um ambiente salubre para eu poder ler, poder estudar”, declarou.

Segundo o preso, a cela onde estava era escura, por isso a dificuldade de leitura.

Na mesma audiência, de 50 minutos, outro apontamento feito por Luiz Fernando da Costa foi de que, por apresentar reclamações, sofria humilhações da parte dos servidores do presídio.

O processo em que houve a perícia por psiquiatras corre em sigilo.

Consultado, o advogado Luiz Gustavo Bataglin, representante de Beira-Mar na execução penal, declarou que não poderia comentar o caso, por estar correndo em segredo de justiça.

Beira Mar cumpriu 25 anos de um total de 300 anos de prisão a que foi condenado.

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