Preso com R$ 5 milhões em maconha é absolvido pela justiça de MS 1c4a4c

Juíza de MS invalidou as provas, por que os policiais civis não tinham mandado de busca quando entraram na residência onde a droga foi apreendida 2r6t36

A Justiça de Mato Grosso do Sul colocou em liberdade o pintor de automóveis Cleberson da Luz Alves, de 25 anos, que estava preso desde o dia 22 de dezembro do ano ado.

Tabletes de maconha apreendidos na residência alugada pelo suspeito. (Foto: Arquivo)

Cleberson era o inquilino de uma residência onde foram encontrados duas toneladas de maconha, no Jardim Bonança, em Campo Grande. O carregamento foi avaliado em R$ 5,1 milhões.

Além da droga, munições, arma artesanal, balança de precisão e de documentos pessoais também foram apreendidos no endereço. À Polícia Civil, Cleberson itiu que alugou o imóvel para armazenar a droga e ainda disse que recebia R$ 10 mil por mês do crime organizado. Em março deste ano, no entanto, a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4º Vara Criminal de Campo Grande absolveu o acusado.

No entendimento da juíza, os policiais do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), responsáveis pelo flagrante, entraram na residência sem mandado judicial e sem autorização do proprietário.

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“Os policiais desrespeitaram as garantias constitucionais da inviolabilidade do domicílio”, visto que “ingressaram no imóvel sem mandado judicial e sem autorização do proprietário”, diz o parecer da juíza.

Diante da absolvição, o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) recorreu da decisão. Para a Promotoria de Justiça, os relatos das testemunhas e a confissão do acusado mostram que “a autoria do crime é indubitável”.

O MPMS defende que a conduta dos policiais foi a correta, diante do “forte odor de maconha que já se evidenciava pelo lado de fora” da residência, as “quantidades absurdas” da droga e demais “apetrechos típicos do narcotráfico” presentes no endereço.

Procurada pela reportagem, a diretora do Dracco, Ana Cláudia Medina, não quis comentar a decisão. O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) também informou que não vai se pronunciar sobre o caso. O advogado do acusado não foi localizado.

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