Presidente do TJ-MT defende mudança de comportamento para acelerar processos 1p2b

Desembargadora Clarice Claudino concedeu entrevista à Centro América FM nesta quarta-feira (8). 4f311v

Nesta quarta-feira (8), a Centro América FM recebeu a desembargadora Clarice Claudino, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que vai istrar o Poder Judiciário do Estado até 2024. Durante a entrevista, ela defendeu a mudança de comportamento da população e advogados para aumentar a celeridade no andamento dos processos.

Desembargadora Clarice Claudino da Silva foi eleita presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. (Foto: Alair Ribeiro/TJMT)
Desembargadora Clarice Claudino da Silva foi eleita presidente do TJ-MT até 2024. (Foto: Alair Ribeiro/TJMT)

“O povo brasileiro desenvolveu uma cultura que vai contra a celeridade que exige do Judiciário. No Brasil, são 75 milhões de processos e é humanamente impossível atender a demanda se não mudarmos a cultura de judicialiar todo e qualquer problema que aconteça na vida do cotidiano”, disse.

O mesmo vale, de acordo com a desembargadora, para os advogados:

“O Poder Judiciário tem que fomentar as ações e mudanças de postura para que primeiro se busque uma conciliação e, depois, se necessário, o litígio. Se o advogado estiver antenado com as mudanças que o Tribunal de Justiça oferece, ele procura o Cejusc [Centro Judiciária de Solução de Conflitos e Cidadania], que pode resolver sem processo, com garantia da sentença, em menor tempo,  e ele receber honorários normalmente”, acrescentou.

Esta conciliação é uma das principais metas da presidente em sua istração, que deve trabalhar pela pacificação social, em diversos setores, inclusive voltada às crianças.

“Pretendemos levar às escolas os Círculos de Construção de paz, ensinar como voltar a ter prazer pelo diálogo, respeito, cordialidade, verdade e pelo relacionamento mais proveitoso. Faremos todo o empenho possível para que os municípios possam incluir na grade a matéria e que os professores possam se capacitar. Acredito muito no poder do diálogo”, concluiu.

Questionada sobre a reformulação do Cógido Penal, a desembargadora afirmou que é preciso, antes, melhorar o sistema prisional como um todo e dar condições para que o detento volte a sociedade recuperado e deixe o mundo do crime.

“Não havendo uma ressocialização de maneira adequada, o detento aprende dentro dos presídios o que nem sabia ainda, fica ainda mais refinada a capacidade delitiva. Temos que focar na melhoria do sistema prisional, da forma de recuperar e trabalhar o emocional, a mente, o espírtio dessas pessoas, resgatando valores e a noção de que pode e deve trabalhar o potencial de virtudes”, disse.

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