Polícia conclui inquérito e aponta feminicídio em caso de transexual morta 3g5d5l
Homem de 37 anos foi preso horas após o crime e está detido em presídio de São Paulo 2o404b
A Polícia Civil concluiu o inquérito contra o homem de 37 anos que assassinou a transexual Jaqueline Fyoruti, de 49 anos, a facadas na noite desta sexta (9) no Bairro Interlagos, em Três Lagoas, cidade a 311 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a delegada adjunta da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três Lagoas, Nelly Gomes dos Santos Macedo, o catador de recicláveis, que não teve a identidade divulgada, vai responder pelo crime de feminicídio.

Leia mais 6p1262
“Foi um crime de gênero e não há dúvidas de que ele foi o autor. Ele confessou que os dois tiveram um desentendimento e que assassinou a vítima”, comenta a delegada. Jaqueline fazia programas sexuais, mas a princípio, não há confirmação de que o assassino era um cliente da vítima. O homem disse que conheceu Jaqueline na noite do crime, mas testemunhas ouvidas pela polícia disseram ter visto a vítima conversando com o suspeito, como se os dois já fossem próximos.
Jaqueline foi morta com requintes de crueldade, teve o rosto desfigurado a facadas, foi degolada e golpeada em praticamente todas as partes do corpo o que demonstra uma violência extrema do criminoso, diante da transexualidade da vítima.
A Polícia Civil ainda aguarda o laudo que vai confirmar com quantas facadas a mulher foi morta, mas o inquérito já foi concluído, e será remetido ao judiciário na próxima segunda-feira (19) pedindo a conversão da prisão em flagrante do catador por preventiva. O suspeito está encarcerado no presídio de Pereira Barreto, em São Paulo – estado para onde fugiu após o crime.
Crime e fuga 6v4h2j
Depois de ass Jaqueline o catador de recicláveis fugiu para Ilha Solteira, cidade paulista a 65 quilômetros de Três Lagoas. Ele cortou a mão durante o ataque e foi preso no Hospital Regional da cidade ao pedir atendimento, na madrugada de sábado (10) horas depois de ass a vítima brutalmente.
O rosto da vítima ficou desfigurado durante o ataque. Vídeo adquirido pela reportagem, mostra o chão e alguns móveis da casa onde Jaqueline foi morta, cobertos de sangue. É possível ver marcas de sangue em praticamente todos os cômodos do imóvel, nas poltronas, quarto, fogão, tapetes e até no banheiro.