PMs presos por morte de advogado em Cuiabá têm novas prisões decretadas 53r1t
O pedido das novas prisões preventivas foi feito pela Polícia Civil 49682i
Dos cinco policiais militares investigados pela participação no assassinato do advogado Renato Nery, quatro tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça por homicídio, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma e fraude processual: Wekcerlley Benevides de Oliveira, Jorge Rodrigo Martins, Leandro Cardoso e Wailson Alessandro Medeiros Ramos,.
As prisões foram pedidas pela Polícia Civil que suspeita que os PMs forjaram um susposto confronto pra implantar a arma usada pra matar Renato Nery. O inquérito está em sigilo.
Os militares já tinham sido presos, na semana ado, durante à Operação Office Crimes: A Outra Face.

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Agora, os militares respondem por homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma e fraude processual.
Cabe destacar que, na operação, além dos policiais, um caseiro também foi preso em uma propriedade no Bairro Capão Grande, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
A informação foi confirmada por uma fonte da Polícia Civil que fez o pedido da decretação dos novos pedidos.
No pedido, a Polícia Civil destaca que suspeita que os policiais tenham forjado um confronto para justificar o uso da arma que matou Renato Nery.
O inquérito policial que apura o caso tramita em sigilo, e a Polícia Civil não divulgou detalhes sobre as novas provas que levaram à decretação das prisões preventivas.
Relembre o caso 2i634h
O advogado Renato Nery, de 72 anos, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), foi atingido por sete disparos na manhã de 6 de julho de 2024, ao chegar ao seu escritório, localizado na Avenida Fernando Correa da Costa, no bairro Areão, em Cuiabá.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um homem, já à espera da vítima, efetuou os disparos e fugiu em uma motocicleta vermelha. Nery foi socorrido e ou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.

As investigações da DHPP indicam que o crime pode estar ligado a disputas por áreas de alto valor imobiliário em Mato Grosso. Renato Nery era reconhecido por sua atuação em processos de regularização fundiária e litígios envolvendo propriedades, o que pode tê-lo tornado alvo de interesses econômicos.
O assassinato de Renato Nery teve grande repercussão nos meios jurídico e político de Mato Grosso. A OAB-MT cobrou rigor nas investigações e manifestou apoio à operação, enfatizando a necessidade de punição dos responsáveis.