Para ser julgado por morte de Marielly, cunhado viajará 582 km 301d3q

Hugleice da Silva e o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, vão a júri popular em Sidrolândia no dia 15 de setembro 10z5h

Apontado como responsável pela morte de Marielly Barbosa durante um aborto malsucedido, Hugleice da Silva virá a Mato Grosso do Sul para ser julgado. No dia 15 de setembro, o caso que chocou o Estado deve ganhar um desfecho após onze anos de espera. Para isso, o principal personagem do crime, que hoje está preso no Mato Grosso, será levado pela polícia até Sidrolândia – cidade a 70 quilômetros de Campo Grande.

Caso Marielly Barbosa
Marielly Rodrigues Barbosa estava grávida do cunhado e morreu após um aborto (Foto: Divulgação)

Marielly foi encontrada em um canavial de Sidrolândia em maio de 2011, após dias desaparecida. Aos poucos, a verdadeira história de sua morte foi desvendada. A jovem teve um relacionamento com o cunhado, Hugleice da Silva e engravidou. Juntos, decidiram interromper a gestação.

Foi Hugleice quem cuidou de tudo e levou Marielly até o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes. O profissional cobrou, na época, R$ 500 para fazer o abordo, mas no meio do “procedimento”, a jovem ou mal e não resistiu. Na tentativa de escapar do crime, os dois homens deixaram o corpo em um canavial às margens da MS-162.

No mesmo ano, os dois se tornaram réus do crime, mas só agora o julgamento do caso ganha uma data. Os dois suspeitos aguardam o júri em liberdade há alguns anos, mas desde 2018 Hugleice está preso por tentar matar a esposa e irmã de Marielly, Mayara Barbosa.

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A tentativa de feminicídio aconteceu em Alto Taquari, no interior do Mato Grosso, para onde o réu se mudou com a mulher depois da repercussão da morte da cunhada. Depois de preso, foi transferido para presídio em Rondonópolis, onde está até hoje.

Para participar do júri, Hugleice vai viajar mais e 582 quilômetros sob escolta; tudo para sentar no banco dos réus e ouvir a sentença sobre sua participação na morte de Marielly.

Outros júris 2o1r2t

Em Campo Grande, o Tribunal do Júri também julgará crimes em que as vítimas são mulheres. Duas tentativas de feminicídio estão na pauta de setembro: no dia 14 é julgado o suspeito de atear fogo em casa com a mulher e os dois filhos dentro, no Jardim Imá; e no dia 23, o acusado de atirar na própria mulher, no residencial Estrela Park, será ouvido pelo Conselho de Sentença.

Além disso, dois casos envolvendo facções criminosas e o conhecido “Tribunal do Júri” vão a júri.

No dia 8 de setembro, uma mulher e um homem acusados de participação em decapitação de um rival de facção serão julgados no dia 8. Outros envolvidos no caso já foram submetidos a júri. Além deles, dois presos apontados como autores de assassinato de outro detento em cela do Instituto Penal de Campo Grande também sentarão no banco dos réus no dia 13.

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