MP pede inquérito para apurar se avó de Sophia foi omissa 40575e

Diante das contradições de Delziene da Silva de Jesus, o MPMS pede a instauração de um inquérito policial para apurar eventual a suposta omissão e falso testemunho da avó de Sophia OCampo, morta aos 2 anos 136g6s

O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) pediu a abertura de um inquérito para apurar suposto falso testemunho e omissão de Delziene da Silva de Jesus, avó da menina Sophia Jesus Ocampo, diante das agressões que levaram a morte da neta, aos 2 anos de idade, em Campo Grande. Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva, padrasto e mãe de Sophia estão presos pela morte da menina.

Menina chegou na Unida de Pronto Atendimento quase sete horas depois da morte (Foto: Divulgação)
Sophia Jesus Ocampo, morta aos 2 anos em Campo Grande. (Foto: Rede Social)

A requisição do MPMS leva em conta um áudio onde a avó de Sophia, diz saber sobre as agressões que a menina sofria. No arquivo, a avó também teria afirmado que a menina estava vivendo em situação insalubre. O caso foi denunciado à Polícia Civil pelo pai da menina, Jean Ocampo, no entanto, ao ser chamada para depor Delziene mentiu.

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A avó de Sophia disse acreditar que os hematomas na menina teriam sido causados por brincadeiras, e não agressões. Ela também voltou atrás na afirmação de que a casa onde a menina vivia, não tinha condições de higiene adequadas para a criação de Sophia.

“Delziene teria relatado que a neta sofria reiteradas agressões, contradizendo seu depoimento prestado perante a autoridade policial”, diz trecho da denúncia.

Diante das contradições da avó, o MPMS pede a instauração de um inquérito policial para apurar eventual a suposta omissão e falso testemunho de Delziene.

À reportagem, a avó da menina negou as denúncias e disse que ainda não foi notificada sobre o pedido do MPMS.

O caso 214q29

Na noite do dia 26 de janeiro, a pequena Sophia, de 2 anos, chegou morta na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, com sinais de maus-tratos e suspeita de estupro. A mãe e o padrasto da menina foram presos no mesmo dia. Quase três meses depois, na última segunda-feira (17), aconteceu a primeira audiência sobre o caso. Cinco testemunhas de acusação foram ouvidas. As testemunhas de defesa dos réus e, possivelmente, os dois acusados devem ser ouvidos na próxima audiência, marcada para o dia 19 de maio.

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