MP denuncia autor de chacina de Sinop e pede que ele permaneça preso w6v5y
Edgar deve responder por sete homicídios qualificados (motivo torpe, emprego de meio cruel, por meio que resultou perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), furto qualificado e roubo majorado. 3g3o4d
O MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) apresentou denúncia e requereu a conversão da prisão temporária em preventiva de Edgar Oliveira, de 30 anos, um dos autores da “Chacina de Sinop”, ocorrida em 21 de fevereiro em um bar de Sinop, a 503 km de Cuiabá. Edgar matou sete pessoas, incluindo uma adolescente de 12 anos.

O outro envolvido, Ezequias Souza Ribeiro, morreu em um confronto com a polícia. Edgar vai responder por 7 homicídios qualificados (motivo torpe, emprego de meio cruel, por meio que resultou perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), furto qualificado e roubo majorado.
O pedido foi formulado pela 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Sinop nesta quinta-feira (23).

Edgar vai responder ainda por mais uma qualificadora, por ter matado vítima menor de 14 anos.
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De acordo com a denúncia do MPMT, na manhã de 21 de fevereiro Edgar Oliveira, acompanhado de Ezequias Ribeiro (comparsa), apostou dinheiro em jogos de sinuca em um bar da cidade, perdendo cerca de R$ 4 mil para Getúlio Rodrigues Frazão Júnior.
No período da tarde, Edgar retornou ao estabelecimento acompanhado de Ezequias, e após perderem novamente, mataram as pessoas que estavam no local
“ (…) chamou a vítima Getúlio para novas partidas de sinuca, também com aposta em dinheiro, ocasião em que perdeu novamente e, de maneira súbita, jogou o taco sobre a mesa, verbalizou com seu comparsa Ezequias que, de imediato, sacou uma arma de fogo e rendeu as vítimas, encurralando-as na parede do bar, enquanto Edgar se dirigiu à caminhonete e se apossou de uma espingarda”, diz trecho da denúncia.
Dinâmica do crime 5e2t26
Em seguida, segundo o MP, Edgar seguiu em direção às vítimas e efetuou o primeiro disparo contra Maciel Bruno, tendo, na sequência, realizado o segundo tiro em desfavor de Orisberto, enquanto o comparsa Ezequias disparou contra Elizeu.

Edgar efetuou mais dois disparos, acertando Getúlio e Josue. Adriano e a adolescente Larissa tentaram correr e também foram atingidos por ele. As vítimas Maciel Bruno e Getúlio também foram alvejadas por Ezequias quando já estavam caídas no chão.
Para a promotora de Justiça Carina Sfredo Dalmolin, os crimes foram cometidos por motivo torpe. Para ela, Edgar agiu impulsionado pelo sentimento de vingança em razão de perder aposta em jogo de sinuca, e praticados por meio cruel.
“(…) tendo em vista que foram efetuados disparos de espingarda calibre 12, arma de elevado potencial lesivo e causadora de múltiplas lesões simultâneas, e também pistola calibre .380, sendo as vítimas atingidas uma a uma, a maioria a curta distância, o que revela uma brutalidade fora do comum e a ausência de elementar sentimento de piedade”. (Veja vídeo abaixo)
Segundo a denúncia, após o assassinato das vítimas, o réu Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro (falecido) subtraíram a quantia em dinheiro que estava sobre a mesa de sinuca do estabelecimento comercial, referente as apostas do jogo feitas com Getúlio.
A promotora afirma ainda que Edgar ordenou ao comparsa que pegasse o dinheiro, tendo ele subtraído a bolsa com o celular e os pertences pessoais de Raquel Gomes de Almeida, esposa de Getúlio que estava no local. Em seguida, os homens fugiram em uma camionete S-10 branca.